A pandemia de Covid-19 pode levar a uma perda de 25 milhões de empregos a nível mundial, segundo uma primeira estimativa da Organização Internacional do Trabalho (OIT) divulgada esta semana.
No entanto, dizem os especialistas, o impacto pode ser significativamente mais baixo se for adotada uma resposta coordenada à escala internacional, “como aconteceu durante a crise financeira mundial de 2008/2009”.
A agência da ONU em comunicado, pediu medidas de apoio à economia e ao emprego.
No distrito de Viana do Castelo são muitas as empresas que optaram por fechar portas e a Associação Empresarial de Viana do Castelo já veio a público dizer que as medidas de apoio à economia e de manutenção de emprego anunciados pelo Governo “não são suficientes nem tratam da mesma maneira todos os setores de atividade”.
Em comunicado, a AEVC reivindica “novas medidas e apoios”, como, entre outras, a “bonificação das taxas de juro associadas às linhas de crédito hoje anunciadas, o apoio excecional à família para trabalhadores por conta de outrem, prevendo-se também o pagamento das ausências destes fora dos períodos de interrupção letiva, e a impossibilidade de, durante o período de contingência, não ser possível fazer ações de despejo de inquilinos por falta de pagamento das rendas”.
Em Caminha o cenário não é diferente, e neste momentos muitas empresas já suspenderam a sua atividade por tempo indeterminado e é possível que com o estado de emergência decretado ontem pelo Presidente da República, outras acabem por seguir o mesmo caminho.
Apreensivos, os empresários fazem contas à vida e muitos receiam já pela viabilidade das suas empresas.
Confrontado com esta situação, o presidente da Câmara de Caminha explica que apesar da prioridade se concentrar em manter algum cotiado vivo e a funcionar o mais perto na normalidade possível, a Câmara já tem uma equipa a trabalhar no pós corona vírus que está a preparar uma série de medidas de apoio aos empresários e a todas as pessoas diretamente afetadas por esta crise.
Segundo o autarca são medidas que passarão por um conjunto de isenções e dinamização do comércio.
Apesar do tempo ser de recolhimento, Miguel Alves lembra que depois da tempestade vem a bonança e é preciso dizer aos portugueses e a quem nos vista que temos um território de excelência.
Câmara de Caminha a trabalhar medidas que possam ajudar à recuperação da economia do concelho.