A Câmara Municipal de Caminha diz estar a ser alvo de “notícias” falsas, e que aparecem como se de um “dominó” se tratasse, e que afirmam ter existido uma “manipulação” do website institucional com o objetivo de interferir no caso que diz respeito ao projeto CET – Centro de Exposições Transfronteiriço”.
Em comunicado, a autarquia de Caminha afirma que tais notícias “replicam afirmações falsas e incorretas” com origem no jornal Público.
No documento enviado às redações, a Câmara esclarece que “em resposta a questões colocadas pelo jornalista do referido jornal, na passada sexta-feira, dia 11 de novembro, em que afirmava ter havido “manipulação” do website recentemente, após contacto telefónico ocorrido a 30 de setembro deste ano de 2022, a Câmara Municipal respondeu ao jornalista, negando que tal tivesse ocorrido e considerando grave tal acusação; Na mesma resposta, a Câmara Municipal repudiou por completo qualquer clima de suspeição que se pretendesse associar a este “não assunto”; O jornalista insistiu ontem, dia 14 de novembro, nos mesmos termos”.
Na tentativa de ser ainda “mais clara” e “no respeito pela transparência”, garante a Câmara ter “verificado todas as interações realizadas no texto em causa, tendo esclarecido o senhor jornalista exatamente nos seguintes termos:
Em relação às questões colocadas, consultada a empresa que criou o website da Câmara Municipal, apurámos que o texto que refere foi criado em 2020/09/26 (10:12), foi posteriormente alterado, designadamente o posicionamento na página. Posteriormente à data de 2021/05/10 (14:47) não sofreu mais qualquer alteração.
Como se constata e na gestão do senhor Presidente da Câmara Municipal, Rui Lages, não foi realizada qualquer alteração”.
Para a Câmara de Caminha, “as conclusões vertidas no jornal Público, que estão a ser replicadas, são abusivas, traduzem conclusões falsas e adensam um clima de suspeição insuportável e artificial, que a Câmara Municipal de Caminha não pode tolerar; Não sabemos se é o sensacionalismo a alimentar esta “cruzada insana”, mas factos são factos: não existiu qualquer interação posterior à data de 2021/05/10 (14:47); Interações e alterações nos conteúdos não são “manipulações”, mas, reiteramos: não foi feita qualquer alteração no texto em causa, seja do que for, há mais de um ano, muito menos após 30 de setembro de 2022, como o senhor jornalista sempre repetiu nas questões que colocou a esta Câmara”.