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Quinta-feira, 10 Outubro, 2024
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Caminha: Bancada da OCP questiona Rui Lages na AM sobre a perda da candidatura para reabilitar as margens do rio Coura

O projeto de reabilitação das margens do rio Coura, anunciado pelo anterior presidente da Câmara Miguel Alves e do qual o atual presidente Rui Lages desistiu, voltou à última Assembleia Municipal pela voz do deputado da Coligação O Concelho em Primeiro, Jorge Nande.

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Jorge Nande (OCP)

Deserto que ficou o concurso para a referida recuperação das margens do rio coura, o deputado da Coligação OCP perguntou ao presidente do executivo “o que pretende a Câmara fazer uma vez que se perdeu um financiamento de 1,5 milhões de euros”.

Não se sabe a razão pela qual Rui Lages não respondeu à questão do deputado, que também não o voltou a questionar acerca deste assunto.

Tal como o Jornal C noticiou, o atual presidente da Câmara Rui Lages terá dito no decorrer de uma reunião do executivo que a Câmara iria desistir do projeto, dando como desculpa as intempéries, como referiu a oposição em nota de imprensa. Liliana Silva esclareceu na sua posição que o investimento camarário nesta candidatura seria zero porque o financiamento era a 100%.

Recorde-se que em Abril de 2021, a Câmara dava como garantido um financiamento de 1.5 milhões de euros com vista à criação de infraestruturas de valorização e visitação da margem esquerda do Rio Coura, desde a ponte de Vilar de Mouros até à Foz. O protocolo foi assinado numa cerimónia realizada em Coimbra que contou com a presença do 1º ministro e do Ministro do Ambiente.

A totalidade deste projeto, num investimento global estimado de mais de 2.6 milhões de euros, foi apresentado por Miguel Alves em Julho de 2022, como uma grande oportunidade para reabilitar a Rede Hidrográfica do troço Terminal do Rio Coura.

“Trata-se de uma obra complexa do ponto de vista da intervenção e do equilíbrio de interesses. A parte mais difícil  foi arranjar financiamento e esse, em parte, está garantido. Agora é importante dialogar com as Juntas de Freguesia por onde passa o troço, com os proprietários dos terrenos, com os caçadores que usam parte daquela zona e com as entidades que supervisionam as intervenções junto ao curso do rio. É isso que faremos tendo por fito a realização de uma obra fundamental para preservação da biodiversidade, limpeza das margens do rio Coura e para que as pessoas conheçam uma das mais belas paisagens que temos no Alto Minho”, explicava em nota de imprensa o então Presidente da Câmara Municipal de Caminha.

Com a desistência deste projeto, perde-se uma grande oportunidade de ver requalificada uma zona nobre do concelho de Caminha.

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