A Câmara de Caminha vem a público, através de comunicado, desmentir “categoricamente” as acusações feitas pela concelhia do PSD Caminha sobre o “Amar o Minho” e aquilo que a autarquia liderada pelo socialista Miguel Alves diz ser o “alegado desperdício de financiamento comunitário no âmbito da CIM Alto Minho para pagamento de eventos culturais”.
Em nota enviada à imprensa, a Câmara de Caminha garante que “a acusação é falsa e é grave porque já tinha sido desmentida na última reunião de Câmara”.
Segundo explica a autarquia, “no dia 30 de Setembro foi lançado um convite público para apresentação de candidaturas em regime de overbooking, reunindo-se as condições para que no âmbito da CIM Alto Minho e do Consórcio Minho IN se pudessem apresentar ao projecto “Amar o Minho””.
Ainda de acordo com o comunicado da Câmara de Caminha, trata-se de um projecto que “tem em vista a valorização económica de recursos específicos, de condições únicas da região”. A equipa de Miguel Alves explica que não é um projecto que permite “financiar toda e qualquer actividade cultural, mas apenas aquelas que tenham em vista a promoção de produtos endógenos, reconhecidos como património do concelho de Caminha e assentes numa vertente de internacionalização forte”. Como exemplo, a autarquia explica que actividades como os concertos de Verão, as festividades, eventos de promoção de cerveja artesanal ou feira medieval não caberiam neste programa.
No comunicado, assinado pelo Gabinete de Informação ao munícipe, a autarquia esclarece que “perante a possibilidade de co-financiamento, dentro das características do aviso, a Câmara Municipal de Caminha fez o que lhe competia, candidatando o evento Entre Margens, num total de 19.873euros”. Neste momento, aguarda decisão.
A Rádio Caminha tentou ouvir mais uma o presidente da Câmara, mas Miguel Alves não respondeu em tempo útil às nossas tentativas de contacto telefónico.
Ontem a concelhia do PSD de Caminha veio a público, primeiro através de Comunicado e depois em declarações à Rádio Caminha, afirmar que “a Câmara de Caminha perdeu uma candidatura lançada pela Comunidade Intermunicipal do Alto Minho para apoio a eventos culturais por não ter apresentado as cabimentações relativas aos eventos realizados no concelho”.