O executivo camarário caminhense aprovou o acordo de parceria para permitir a realização do rally de Portugal no Norte do país, passando também por Caminha. 11 municípios decidiram avançar com uma candidatura a fundos comunitários para apoiarem a realização, no próximo ano, do rally de Portugal. A decisão surgiu depois de o Turismo de Portugal ter decidido retirar o apoio à prova projectada para a zona Norte e que estava avaliado em 1 milhão de euros.
A Caminha cabe um investimento de quase 26 mil euros que o autarca socialista Miguel Alves justifica por promover o nome do concelho. O evento vai realizar-se nos últimos dias de Maio e tem uma classificativa que sai de Orbacém e termina no alto de Santo Antão.
O PSD votou contra a proposta. O vereador Flamiano Martins justificou o votou com erros no procedimento, já Liliana Silva, que é também presidente da concelhia social democrata, votou contra por não concordar que a Câmara tenha de pagar 26 mil euros para receber o rally, quando, segundo garantiu, a prova é realizada gratuitamente em outros municípios.
A última reunião do executivo camarário caminhense, realizada na tarde de ontem, ficou marcada pelos protestos dos vereadores do PSD, que se queixam de lhes ser sucessivamente negada informação sobre a situação financeira da autarquia e de não lhes ser enviada atempadamente a documentação sobre as propostas levadas a reunião de Câmara.
Protestos realizados no dia em que o executivo socialista apresentou o relatório semestral de auditoria externa, que aponta para uma redução da dívida a terceiros na ordem de 1 milhão e 300 mil euros. A oposição, pela voz de Liliana Silva, defendeu que a dívida a terceiros desceu porque a Câmara não tem pago aos seus fornecedores.
