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Domingo, 1 Junho, 2025
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Unidade de Cuidados Continuados da Gelfa já recebe utentes

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A Unidade de Cuidados Continuados de Longa Duração da Gelfa, inaugurada há um mês pelo ministro da Saúde, já começou a receber os primeiros utentes.

Localizada no concelho de Caminha, e com 40 camas disponíveis, esta nova unidade de saúde tem como objectivo contribuir para o bem-estar e qualidade de vida dos doentes e seus cuidadores.

Mas foi preciso percorrer um longo caminho até conseguir abrir as portas desta nova unidade de cuidados continuados. A unidade da Gelfa estava pronta há um ano e meio, mas teve de aguardar por cabimentação orçamental para começar a funcionar.

Um processo que começou muito antes, em 2007, e que é recordado por Luís Daniel, o director da Casa de São João de Deus, a instituição responsável pela Unidade da Gelfa.
A Gelfa é uma Unidade de Cuidados Continuados de Longa Duração. São acolhidos utentes com doenças que exigem cuidados contínuos, ou que estejam num longo processo de recuperação, mas também pessoas que estão ao cuidados das famílias que as podem deixar nesta unidade por um período de 90 dias em cada ano, para que os familiares possam descansar.

Na Gelfa são só recebidas pessoas com necessidade de cuidados de longa duração…

Os tratamentos são comparticipados pelo Ministério da Saúde.

BICMINHO prolonga concurso de ideias para desenvolver o Alto Minho

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O concurso de ideias de negócio lançado pelo BICMINHO no âmbito do projecto Minho Empreende foi prolongado até 4 de Novembro. O objectivo é seleccionar ideias ou projectos inovadores de vários sectores de actividade.

Neste concurso de ideias, todos os concorrentes com classificação igual ou superior a 60 poderão usufruir de apoios técnicos como a realização do plano de negócios, apoio à internacionalização, coaching empresarial, incubação e utilização dos laboratórios de Protipagem.

O primeiro prémio do concurso prevê um ano de serviço de contabilidade e co-gestão e desenvolvimento da imagem corporativa.

O presidente do BICMINHO considera que esta é a hora certa de investir num projecto empresarial, porque, tal como ensina a economia, depois de uma crise vem sempre uma fase de crescimento. E há sectores, diz André Vieira de Castro, com grande potencial de crescimento, mesmo em dias de cris

Metade do Alto Minho fica sem repartições de finanças

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O esvaziamento de serviços na região será uma realidade com o avanço da medida equacionada pelo Governo de encerrar cerca de metade das 10 repartições de Finanças do Alto Minho.

Um cenário que se irá replicar por Portugal, já que o objectivo é fechar metade das 343 repartições das Finanças existentes no País.
A notícia foi avançada na semana passada pela Rádio Caminha e é agora confirmada pelo Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos. A medida está incluída no memorando assinado com a troika e o fecho das perto de 154 instalações deve ficar concluído até Junho do próximo ano.

O Sindicato já reagiu alertando para o facto de alguns contribuintes terem que percorrer mais de 100 km para se deslocarem a repartições das Finanças sempre que necessitem de tratar de assuntos fiscais.

No distrito de Viana do Castelo, deverão ser 5 os municípios afectados pelo encerramento de repartições de Finanças…
Estes serviços deverão fechar portas em Caminha; Melgaço; Paredes de Coura; Ponte da Barca e Valença.

Viana do Castelo em vias de ficar sem a sede da ERTPNP

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O Alto Minho corre o risco de ficar sem a sede da Entidade Regional de Turismo do Porto e Norte de Portugal (ERTPNP).

O alerta para a transferência da sede de Viana do Castelo para o Porto é lançado pelo deputado democrata cristão eleito pelo distrito. Abel Baptista ouviu a Comissão de Trabalhadores daquela entidade, que o alertou para essa possibilidade. O deputado apressou-se a apresentar um requerimento na Assembleia da República pedindo a intervenção do Ministro da Economia.

No encontro com a Comissão de Trabalhadores da Turismo do Porto e Norte, Abel Baptista foi também confrontado com a ameaça da perda de postos de trabalho dos funcionários que trabalham nos postos de turismo que existem em cada município.

Quintinha da Serra d’Arga: um espaço em perfeita comunhão com a natureza

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Ela era esteticista, ele publicitário. Moravam no Porto e um dia, por brincadeira, decidiram, uma Festa de S. João d’Arga, montar uma tasquinha para vender bagaço com mel, caldo verde e outros petiscos. 

José Carlos é natural de Dem e a esposa, de Vila Nova de Gaia. Aos fins de semana deixavam o Porto e vinham para Caminha. A experiência que tiveram em S. João d’Arga correu bem e foi então que decidiram tornar a “brincadeira”, num negócio mais sério.

Da tasquinha improvisada num quartel de S. João d’Arga, o casal passou para um projeto um pouco maior e alugaram os quartéis na Senhora das Neves, em Dem, onde montaram uma tasca.

“Mais uma vez foi tudo na brincadeira. Inicialmente pensávamos que aquilo ia ser só para os amigos, mas de repente tomou proporções muito grandes. Começaram a sair artigos na Visão e no Expresso, e num ano aquilo que começou por ser uma brincadeira, tornou-se num assunto sério.”

Sem condições para receber os muitos clientes que ali se deslocavam em busca da cozinha tradicional e dos petiscos da Serra d’Arga, o casal tentou obter um alvará que lhes permitisse fazer obras. Não conseguiram.

“Para conseguirmos um alvará para o espaço tínhamos que fazer casas de banho interiores, entre outras coisas e a verdade é que a diocese, proprietária do imóvel, não nos deu autorização”, explica.

Sem possibilidade de se instalarem na Serra d’Arga, José Carlos e a mulher decidiram virar-se para Vila Praia de Âncora. Ali montaram um restaurante, A Tasca, perto do Portinho e por lá ficaram nos últimos 15 anos.

“Estivemos lá durante 15 anos mas sempre com a ideia de um dia voltarmos à Serra”.

Esta ideia, que foram amadurecendo, começou a ganhar corpo há 4 anos quando decidiram avançar com um projeto de Agro Turismo num terreno que possuíam em Dem.

“Candidatamo-nos e conseguimos apoios do Fundo Social Europeu para o nosso projeto. Depois, com muito esforço, dedicação e empenho, construímos este empreendimento que aqui está e que inauguramos no passado dia 12 de Julho.”

A Quintinha da Serra d’Arga é um empreendimento composto por 6 quartos temáticos: quarto do ferreiro, quarto das paletes, quarto azul, quarto branco, quarto das artes e quarto Serra d’Arga; restaurante bar, esplanada, piscina, jardins e um pequeno SPA. Os clientes podem ainda contar com um vasto programa de atividades que vão desde passeios a cavalo, caminhadas pela serra e atividades ligadas à agropecuária. O projeto ainda não está totalmente concluído, José Carlos explica que ainda falta terminar algumas coisas.

“Ainda temos que acabar o celeiro, fazer algumas decorações no jardim, construir uma cozinha comunitária para as pessoas que queiram cozinhar a sua própria refeição. Queremos também construir um pequeno albergue para dormidas mais económicas dedicado a um público mais jovem e também aos próprios peregrinos que vão para Santiago, uma vez que nos encontramos na rota dos caminhos”.

Aberto desde Julho, José Carlos não podia estar mais satisfeito com o resultado. Com uma taxa de ocupação de 100% no mês de Agosto e 50% em Setembro, o proprietário da Quintinha da Serra d’Arga garante que o resultado superou as expectativas.

“Tivemos clientes de Espanha, um casal de japoneses, alemães e também italianos, no entanto o forte são pessoas da zona do Porto. Pessoas que procuram fugir ao stress da cidade, que procuram a boa gastronomia e o lazer. A Serra d’Arga é um local com enormes potencialidades por explorar e com excelentes acessos. Talvez por isso este resultado em apenas dois meses”.

Foi a pensar na beleza da Serra d’Arga e na falta de oferta em termos de hotelaria que José Carlos e a esposa decidiram avançar com o projeto.

“Como eu gosto muito da Serra d’Arga, quando às vezes os meus clientes em Âncora me perguntavam o que se podia visitar, eu mandava-os até à serra. Eles iam mas depois queixavam-se que não havia lá nada. Foi a pensar nisso que eu também decidi avançar com o projeto”.

A gastronomia típica da Serra d’Arga está muito presente na ementa do Restaurante que diariamente serve refeições económicas não só aos hospedes mas também ao público em geral.

“Tudo o que nós utilizamos, desde as verduras, batatas, enchidos, carnes, etc. são tudo produtos endógenos. Aqueles que não produzimos compramos a outras pessoas aqui da freguesia de Dem ou das Argas”.

Para além dos produtos utilizados na confeção das refeições, as receitas são também típicas da serra.

“Temos várias receitas como por exemplo o ensopado de carapau, muito usado aqui em Dem, o cozido à portuguesa com carnes caseiras, o cabrito à Serra d’Arga.”

Os animais são também uma presença neste espaço: Cavalos, póneis e burros fazem as delicias de miúdos e graúdos.

“Temos uma burra que é a Maria, um pónei que é o Joca e uma mula que é a Francisca. Estes animais são utilizados nos passeios que promovemos com os nossos hóspedes, ajudam a levar as mochilas. O Joca leva as crianças a passear. O Alazão e o Cronos são cavalos utilizados para passeios na serra”.

Porcos, galinhas, patos, gansos e coelhos também se podem ver por lá. José Carlos explica que a tarefa de tratar dos animais está entregue a um dos filhos que “ele adora a bicharada”.

Aberto 365 dias por ano, as reservas podem ser feitas pelo telefone ou por internet através do site www.quintinhadarga.pt ou através do booking. Um quarto duplo custa 50 euros e o premium 60 euros. A refeição diária anda à volta dos seis euros.

Num investimento total de meio milhão de euros, os proprietários da Quintinha da Serra d’Arga esperam que o projeto se transforme de futuro numa mais valia para a região.

“Acho que estamos no bom caminho, tentamos dar às pessoas algo de diferente. Um turismo rural com atividades, com possibilidade das pessoas fazerem uma refeição, tomarem um café ou beber uma bebida, ler uma revista ou um livro e ouvir musica. Queremos proporcionar-lhes sossêgo, mas ao mesmo tempo a possibilidade de poderem fazer várias coisas se lhes apetecer”.

Ambiente familiar e descontraído em espaço rural é a proposta da Quintinha da Serra d’Arga, situada na freguesia de Dem.

ENVC: trabalhadores contestam processo de subconcessão da empresa

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Os trabalhadores dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo acusaram hoje o ministro da Defesa de “coagir” o júri do concurso da subconcessão da empresa, por Aguiar Branco já ter comentado a proposta apresentada pela Martifer.

O júri do concurso, que prevê a subconcessão até 31 de Março de 2031, é presidido pelo procurador-geral adjunto João Cabral Tavares e a decisão final, já apenas com os portugueses da Martifer na corrida, deverá ser conhecida até final da próxima semana. Nesta altura, apenas a proposta da Martifer foi formalmente admitida ao concurso, tendo ainda de ser avaliada pelo júri.

Recordo que o ministro José Pedro Aguiar Branco admitiu, no dia de ontem, estar “satisfeito por ter aparecido uma empresa portuguesa com a idoneidade da Martifer para tentar salvar a reparação e construção naval em Viana do Castelo – são palavras do Ministro. Mas ainda não há garantias sobre a manutenção dos actuais 620 postos de trabalho dos Estaleiros Navais de Viana.

Várias centenas de pessoas, entre actuais e antigos operários, familiares e população, manifestaram-se esta manhã, pelas ruas da capital do distrito, com palavras de ordem e críticas ao ministro da Defesa Nacional e aos deputados do PSD e CDS-PP eleitos pelo distrito.

Num discurso realizado ao final da manhã na praça principal de Viana do Castelo, o coordenador da comissão de trabalhadores acusou o Governo de estar a fazer “um cozinhado” com a empresa e o grupo privado. António Costa afirmou que o Governo quer vender os Estaleiros ao “desbarato”, garantindo que os trabalhadores “não aceitam” este processo.

O secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, integrou a manifestação, tendo acusado o Governo de “delapidar o património público”, entregando a empresa a privados quando “não se sabe sequer qual o emprego que vai manter”.

Para esclarecer estas e outras dúvidas, o deputado do CDS-PP eleito por Viana do Castelo, Abel Baptista, entregou hoje um requerimento na Assembleia da República dirigido ao Ministro da Defesa.

Recordo que o grupo português Martifer e uma sociedade participada por um empresário russo do sector naval foram os únicos a concorrer à subconcessão dos Estaleiros Navais de Viana.

A sociedade de capitais russos AK foi entretanto excluída, por decisão do júri, por não cumprir os requisitos em temos de garantias bancárias.

Já o grupo português Martifer, que agora é o único na corrida, detém em Aveiro os estaleiros da NavalRia e a administração já tinha admitido anteriormente o interesse na subconcessão dos Estaleiros de Viana.

Novas fábricas em Viana vão criar quase uma centena de postos de trabalho

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80 postos de trabalho deverão ser criados até ao final do ano no concelho de Viana do Castelo.

A autarquia local anuncia a instalação de duas novas fábricas, num investimento privado de 8 milhões de euros.
São investidores nacionais que pretendem instalar no município vianense duas fábricas ligadas aos ramos da metalomecânica e das energias renováveis.
Fábricas que, segundo revela a autarquia, vão trabalhar “quase em exclusividade para a exportação”

Caminha ganha lugares de estacionamento

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Caminha tem a partir de agora mais 40 lugares de estacionamento gratuitos junto à Avenida São João de Deus.
Trata-se de um parque de estacionamento à superfície que conta também com lugares específicos para pessoas com mobilidade reduzida.