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Sábado, 10 Maio, 2025
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Valença promove gastronomia e Caminhos de Santiago na Galiza

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Valença promove-se como destino de excelência no Xantar-Salão Internacional de Turismo Gastronómico de Espanha e na FAIRWAY – Fórum del Camino de Santiago, este fim de semana.
Captar novos públicos de proximidade, para visitarem a cidade, a partir do turismo gastronómico e os Caminhos de Santiago é o grande objetivo da ação promocional.

Valença Nas Rotas do Caminhos de Santiago

Valença marca presença na FAIRWAY – Fórum del Camino de Santiago, em Santiago de Compostela, entre 10 e 12 de fevereiro, promovendo os percursos do Caminho Português a Santiago e o da Costa do Caminho Português a Santiago.
A Eurocidade Tui e Valença é, cada vez mais, o epicentro das grandes rotas dos Caminhos de Santiago. Em 2018 foram 81652 os peregrinos que passaram ou começaram a sua peregrinação na Eurocidade.  Em 2014 eram 35 494 mil, um aumento exponencial de 130% de peregrinos oriundos de todos os cantos do mundo.

Valença Gastronomia de Eleição

Os produtos gastronómicos, a restauração, os festivais gastronómicos, a doçaria e os vinhos de Valença vão estar em destaque no pacote promocional que Valença leva ao Xantar.
A 20ª edição do Xantar-Salão Internacional de Turismo Gastronómico de Espanha, em Orense, está a decorrer até 10 de fevereiro.
O turismo gastronómico é, para Valença, um dos sectores que  mais se tem projetado, nos últimos anos.  84 unidades de restauração, distribuídas pelo concelho, apresentam uma ampla oferta gastronómica, onde o bacalhau é o prato de eleição, reconhecido por toda a Península Ibérica. 47 unidades de alojamento proporcionam estadias, para os mais diversos gostos.
Um calendário anual de eventos gastronómicos, a começar já com o Bacalhau à São Teotónio, no fim de semana gastronómico de 15 a 17 de fevereiro, marcam o ritmo de Valença um destino de sabores de eleição.

Corredor Atlântico é fundamental para a coesão europeia

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O Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, na qualidade de Presidente das Cidades do Arco Atlântico, marcou presença na sessão de apresentação e discussão do futuro quadro comunitário, onde foi defendida a importância do Corredor Atlântico Europeu para a coesão europeia.

A reunião, sob o tema “O futuro do Arco Atlântico: uma visão local”, que decorreu em Bruxelas, contou com a presença de representantes da Comissão Europeia e debateu a posição das cidades atlânticas e o futuro da cooperação territorial europeia, designadamente no que toca à estratégia marítima no espaço atlântico e na defesa do Corredor Atlântico Europeu.

O Corredor Atlântico estabelece a ligação entre os portos marítimos de Sines, Setúbal, Lisboa, Aveiro e Leixões, em Portugal, Algeciras, Bilbao e Pasajes, em Espanha, Baiona, Nantes, La Rochelle e Le Havre, assim como aos portos fluviais de Bordéus, Rouen e Strasburgo, em França. Da mesma forma permite ligar as capitais dos parceiros, Lisboa, Madrid e Paris, ao leste de França, a Mannheim e subsequentemente às regiões norte e oriental da Europa.

É ainda parte do corredor homónimo integrado na Rede Core da Rede Transeuropeia de Transportes (RTE-T) e está ligado ao Corredor Mediterrâneo, em Madrid e em Saragoça, e ao Corredor do Mar do Norte-Mediterrâneo, em Paris e Metz. A extensão do Corredor Atlântico até à Alemanha permite articulações diretas com outros dois corredores, o Reno-Alpes e o futuro Reno-Danúbio, aumentando, deste modo, o seu alcance. São, ao todo mais de seis mil quilómetros de extensão que José Maria Costa e a RIET querem ver priorizados por ser fundamental “para garantir a coesão territorial, melhorar a acessibilidade das regiões e fomentar o desenvolvimento das Regiões periféricas e transfronteiriças”.

De acordo com o autarca, a cooperação transfronteiriça transnacional e inter-regional é fundamental, pelo que foram feitos apelos aos governos para dar prioridade ao corredor no futuro programa de investimentos europeus, sendo “essencial para as cidades portuguesas, espanholas e francesas da fachada atlântica”.

“As cidades atlânticas apelam aos governos de Portugal, Espanha e França para que, no quadro da negociação do programa Europa 2030, defendam o Corredor Atlântico como um corredor prioritário no futuro do desenho europeu”, sublinhou José Maria Costa, para quem um dos grandes objetivos do Corredor Atlântico é promover uma boa coordenação dos investimentos de modo a harmonizar as características técnicas das infraestruturas ao longo dos três países.

José Maria Costa é Presidente das Cidades do Arco Atlântico, conferência que existe desde 2000 e que representa mais de 200 autoridades locais da costa atlântica europeia, num trabalho em rede que se relaciona diretamente com as diversas instituições comunitárias, designadamente no que toca ao diálogo para a afetação de fundos estruturais da Comissão Europeia, do grupo URBAN do Parlamento Europeu e do Programa INTERREG Espaço Atlântico.

GNR recupera em Guimarães imagem de arte sacra roubada em Caminha

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O Comando Territorial da GNR de Viana do Castelo anunciou hoje ter recuperado, em Guimarães uma imagem de arte sacra, roubada há dez anos, de uma casa em Caminha.

Em comunicado, a GNR explicou que “a investigação foi reaberta, recentemente, na sequência de uma denúncia da proprietária da imagem de arte sacra, denominada “Nossa Senhora”, dando conta de que a peça se encontrava à venda na Internet”.

“A GNR encetou diligências que culminaram na realização de uma busca na zona de Porto, a um antiquário, apurando-se que a imagem estava na posse de um particular, residente em Guimarães. Diligências subsequentes permitiram identificar um colecionador, um homem de 58 anos, e recuperar a imagem furtada”.

Fonte do Comando Territorial da GNR de Viana do Castelo explicou que, em 2009, a peça, recuperada na quarta-feira, “foi avaliada em 5.500 euros”, mas, atualmente “valerá mais de 20 mil euros”.

 

Eurocidade Cerveira-Tomiño pretende regime de exceção para mobilidade entre população escolar

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Os autarcas de Vila Nova de Cerveira e de Tomiño assumiram publicamente, esta quinta-feira, uma recomendação elaborada pelas provedoras transfronteiriças da Eurocidade, com vista à eliminação das barreiras à mobilidade transfronteiriça infantojuvenil, sempre com enquadramento legal integrado nos projetos educativos dos estabelecimentos de ensino. A Eurocidade Cerveira-Tomiño oferece-se para experiência-piloto nesta área, que flexibilizaria o intercâmbio entre cerca de 2500 estudantes. Documento será remetido a cerca de 15 entidades e instituições nacionais e europeias.

Em 2018, as provedoras transfronteiriças, Maria de Lurdes Cunha e Zara Pousa, encetaram contactos com as direções dos estabelecimentos educativos de ambos os concelhos, tendo constatado que a regulamentação para a realização de intercâmbios escolares de menores de idade entre os dois estados, é um dos maiores obstáculos a uma fluída relação transfronteiriça.

Atualmente, este intercâmbio transfronteiriço de grupos infantojuvenis, sem a presença dos pais, requer a apresentação de autorizações específicas perante as autoridades. No caso do Estado Espanhol é exigido um formulário assinado por ambos os progenitores perante a Guarda Civil, mas no caso Português o processo é burocraticamente mais complexo, sendo necessária uma autorização de ambos os pais, com assinatura reconhecida por um notário, com custos económicos associados, além de um seguro específico também com valores desadequados.

Em conferência de imprensa realizada esta manhã, no Colégio Pintor Antonio Fernández, em Goián, o Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira sublinhou “a necessidade de um regime de exceção para a mobilidade entre a população escolar nestas zonas de fronteira, devidamente legislado e enquadrado nos projetos educativos e programações anuais das escolas, pois a prioridade será sempre a segurança das crianças”. Fernando Nogueira afirmou que “a Eurocidade Cerveira-Tomiño tem disponibilidade para assumir esta experiência-piloto, mediante avaliação de instâncias superiores, e até ser replicada noutras regiões de fronteira com a mesma realidade de proximidade”. Como exemplo, o edil cerveirense adiantou que “se uma turma de Vila Nova de Cerveira quiser visitar um espaço cultural ou educativo a Tomiño, os custos de autorizações podem ultrapassar os 600 euros”. “Pode-se fazer uma vez, mas é insustentável fazê-lo com a regularidade que esta proximidade nos oferece”, disse.

A alcaldesa de Tomiño referiu ser “uma pena que duas comunidades educativas tão próximas, não possam partilhar experiências e culturas. Apesar de muito parecidos, temos algumas diferenças educativas que devem ser consideradas como uma riqueza, e poder usufruir de um intercâmbio com outro país, sem grandes deslocações, não é para todos”. Sandra González referiu mesmo que, “sendo um problema transversal a outras Eurocidades, não está descartado o agendamento de uma reunião entre eurocidades para impulsionar a necessidade de um mecanismo de exceção”. “As exigências burocráticas para deslocações entre Cerveira e Tomiño são exatamente as mesmas que ir a Roma”, rematou.

Face a esta realidade, as provedoras da cidadania transfronteiriça apresentaram um documento que, além de contextualizar toda esta problemática, sugerem três recomendações a ser remetidas a cerca de 15 entidades nacionais e europeias, nomeadamente estudar medidas excecionais que adaptem os requisitos de autorização sobre mobilidade transfronteiriça de menores às novas realidades sociais e administrativas de nível local no contexto da União Europeia; valorizar a “flexibilidade da linha da fronteira”, considerando as eurocidades “zonas francas administrativas” em determinadas situações de interesse social para os seus habitantes; e promover, em qualquer caso, experiências-piloto que permitam avaliar o avanço do exercício efetivo dos direitos sociais e a construção de identidades partilhadas europeias, especialmente entre a infância e a adolescência.

Esta é uma primeira abordagem encetada pelas provedoras transfronteiriças, sendo que neste contexto da Eurocidade Cerveira-Tomiño estão a ser exploradas outras áreas de partilha e que suscitam problemas relacionados com o objetivo da ‘desfronteirização’.A Eurocidade Cerveira-Tomiño reinicia, em fevereiro as atividades do programa “Desporto para Todos”, um programa de atividades desportivas gratuitas desenvolvidas em equipamentos dos dois concellos. Trata-se da ‘Piscina em Família’, atividades para pessoas com mais de 55 anos e a prática de diversas modalidades desportivas nas IPSS’s de Cerveira e das paróquias de Tomiño.

Caminha e Finlândia partilham estratégias de defesa e gestão da floresta

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Tarja Laitiainen, embaixadora da Finlândia em Portugal, foi recebida esta manhã por Miguel Alves, presidente da Câmara Municipal de Caminha, para conhecer o trabalho que Caminha tem desenvolvido em matéria de prevenção de incêndios florestais e para partilhar o trabalho realizado na Finlândia no que respeita à produção de energia resultante dos inertes recolhidos nas limpezas florestais. ‘Caminha tem-se distinguido no contexto nacional por ser uma referência de trabalho estruturado: planeamento, prevenção, combate aos incêndios e recuperação dos terrenos pós incêndios. Isto chamou à atenção da embaixadora e também da Finlândia que quis conhecer o caso de Caminha. Também a embaixadora, sublinhou o papel do Município: ‘Estão a fazer um bom trabalho de prevenção’.
Despois da reunião de trabalho, seguiu-se uma visita à freguesia de Argela, uma das freguesias com risco máximo de incêndios para este ano que está envolvida no projeto Aldeia Segura.
Durante visita, o presidente da Câmara explicou o motivo que levou a embaixadora a vir conhecer a realidade de Caminha, mais concretamente de Argela: ‘Foi a embaixadora que nos escolheu, que quis conhecer como é que nós nos preparámos para enfrentar esse risco máximo de incêndio E esta escolha deve-se ao trabalho que temos vindo a fazer nos últimos anos. Um trabalho que se iniciou com planificação; seguindo-se um trabalho de limpeza de terrenos bastante profícuo (quer da limpeza feita pela Câmara, quer de entidades privadas, quer através do fogo controlado) e o combate, o combate através das equipas de intervenção permanente, mas também da ajuda nos pós incêndios dos sapadores florestais’.
De facto, aposta na proteção civil é uma prioridade para o executivo camarário. No âmbito da empreitada Execução da Rede Primária e Secundária de Faixas de Gestão de Combustíveis, um investimento que ronda os 500 mil euros, a Câmara já limpou 200 hectares de rede primária (zonas de descontinuidade) e secundária (estradas municipais e caminhos florestais). A este número, juntam-se os 142,54 hectares executados pelos Baldios do concelho e os 164,84 hectares, realizados pelo Município através das ações de fogo controlado.

Para além da execução da rede primária e secundária, o município procedeu à criação de uma nova equipa de sapadores florestais, com o objetivo de desempenhar ações de silvicultura preventiva, ações de gestão florestal, vigilância, primeira intervenção em incêndios florestais e apoio a rescaldo e vigilância pós-incêndio. Também foram criadas duas equipas de intervenção permanente que reforçam os efetivos das corporações de bombeiros de Caminha e Vila Praia de Âncora.

O edil lembrou ainda que Caminha foi um dos 10 municípios a implementar o projeto piloto de cadastro florestal Balcão Único do Prédio (BUPi). Até ao presente já foram georreferenciados mais de 5000 prédios rústicos.
Miguel Alves explicou: “Argela é uma das freguesias com o risco máximo de incêndio para o próximo ano. E não está naturalmente preparada, como nenhum de nós está preparado, para uma tragédia. Mas, estamos a fazer o nosso trabalho: estamos a limpar as faixas de gestão de combustível; estamos a limpar os caminhos florestais, temos feito um trabalho de segurança com a população, quer na sensibilização, quer no trabalho de simulação do que pode ser uma situação de emergência e em conjunto com a presidente da Junta de Freguesia estamos a fazer aquilo que nos compete fazer para enfrentar o próximo verão’.
Tarja Laitiainen partilhou a estratégia da Finlândia, realçando que Caminha tem muito a ganhar se utilizar os inertes resultantes das limpezas para produzir energia.

João Soares é o próximo convidado do ciclo de conversas com música “Ouvir e Falar”

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Este sábado, 9 de fevereiro, João Soares apresenta-se no Teatro Municipal Sá de Miranda para mais uma sessão do ciclo de conversas com música “Ouvir e Falar”. Num registo intimista e informal, o político que já presidiu à Câmara Municipal de Lisboa e que foi Ministro da Cultura estará à conversa com António Victorino d’Almeida e Miguel Leite. Nesta sessão vão também marcar presença Nádia Sousa, voz da canção francesa, e Madalena Garcia Reis, pianista.

“Ouvir e Falar” é um ciclo de conversas promovido pela Câmara Municipal de Viana do Castelo e que, até final do primeiro trimestre de 2019, trará ao palco do teatro vianense grandes nomes nacionais e internacionais.

A 23 de fevereiro, será a vez de Lima Duarte, conceituado ator brasileiro, marcar presença na iniciativa. A 16 de março, “Ouvir e Falar” continua com Eduardo Isaac, guitarrista clássico argentino, recebendo a 30 de março o antropólogo e sociólogo francês Edgar Morin, bem como a docente franco-portuguesa Isabelle Oliveira.

A iniciativa conta sempre com participações artísticas e musicais variadas, que vão ainda trazer ao Teatro Municipal Sá de Miranda nomes como Gil Godinho na guitarra clássica, Carlos Azevedo Trio com piano, contrabaixo e bateria, bem como o fadista Camané. No palco do teatro vianense vão também atuar Quarteto Contratempus, a soprano Teresa Nunes, Crispim Luz no clarinete, Susana Lima no violoncelo, Brenda Vidal Hermida no piano, contando ainda com a voz de Paulo de Carvalho, o piano de Victor Zamora e o Grupo de Bailarinas de Salsa.

“Os ovos Misteriosos” uma história divertida para ver no Sá de Miranda

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O Teatro do Noroeste – Centro Dramático de Viana, estreou na passa quarta-feira o espetáculo para a infância “Os Ovos Misteriosos”, a partir de  Luísa Ducla Soares, com encenação de  Ricardo Simões.

A peça vai estar em exibição até ao dia 9 de março no Tetro Municipal Sá de Miranda com sessões para as escolas.

O encenador Ricardo Simões dá conta de um espetáculo muito divertido que conta a história de uma galinha que um dia foge do galinheiro para a floresta para ter um filho…

A galinha decide chocar os ovos e para sua surpresa quando os ovos começam a eclodir, nasce um crocodilo, uma serpente, uma avestruz, um papagaio e um pinto…

E agora?

De terça a sexta-feira, às 9h30 e às 11h00, há sessões especiais para as escolas.

O espetáculo estreou na passada quarta-feira e o feedback foi fantástico.

Fica o convite, teatro infantil para ver no Sá de Miranda ao sábado e ao domingo a partir das 17 horas.

Para marcações e informações os interessados podem contatar o Teatro Municipal Sa de Miranda.

 

Deputada Liliana Silva preocupada com a falta investimento do governo no distrito de Viana do Castelo

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Desinvestimento brutal previsto para o Distrito de Viana do Castelo e Travessia Rodoviária Internacional entre Caminha e la Guardia novamente em cima da mesa no âmbito da audição do Ministro do Planeamento e das Infraestruturas Pedro Marques

 

Está neste momento em discussão o Plano Nacional de Investimentos 2030 com vista a definir investimentos estratégicos e estruturantes para todo o País.

Foi neste âmbito que a deputada Liliana Silva interpelou o Ministro do Planeamento e das Infraestruturas dizendo” mostro aqui a minha preocupação com o desinvestimento brutal refletido no Plano de Investimentos já conhecido, no distrito de Viana do Castelo. Um distrito que precisa de tanto.”

Para ilustrar a sua preocupação, a deputada relembrou o Ministro Pedro Marques que só está previsto investir no distrito de Viana do Castelo, no âmbito deste Ministério, para um período temporal de 10 anos, em duas estradas nacionais e a conclusão da eletrificação da linha do Minho.

O distrito precisa de muito investimento para competir em linha com outros distritos do País e não de um mero investimento de somente duas estradas nacionais. Conforme a mesma afirma “ É preciso mais, muito mais para este distrito. Não nos contentamos com o “pouchinho”, queremos tudo aquilo a que temos direito como grande distrito que somos e como potência fronteiriça capaz de ser um dos suporte da economia nacional“.

“Jamais me contentarei com um Plano Nacional de Investimentos que só contemple duas estradas nacionais para o meu distrito e uma conclusão de obra que já vem do PETI 3+ (2014-2020), no âmbito da eletrificação da Linha do Minho”, remata. Sem receio, diz ainda” Chega de sermos o parente pouco querido dos governos, que vêm cá fazer visitas e pedir votos, mas na hora de investir assobiam para o lado e dão prioridade ao restante território”.

No âmbito da audição regimental na Comissão da Economia sensibilizou o Ministro Pedro Marques para a necessidade de se fazerem mais investimentos viários em todo o distrito.

Sempre com a sua bandeira de luta na mão volta a realçar a necessidade de uma ligação Rodoviária Internacional entre Caminha e La Guardia, perguntando sob a forma de apelo se o Ministro iria ou não incluí-la no novo Plano Nacional de Investimentos que está agora a ser desenhado.

O concelho de Caminha está a definhar economicamente, por não ter capacidade de atratividade estando, literalmente, como a própria deputada afirma “enclausurado entre 2 concelhos limítrofes que têm por um lado um Porto de Mar com dimensões relevantes e por outro um concelho que tem uma ligação viária a Espanha”.

Reafirma a sua preocupação com o concelho de Caminha, disparando “este concelho não pode continuar a sobreviver só com o turismo essencialmente dos três meses de verão. Este concelho tem que ter capacidade e argumentos para atrair e fixar empresas de forma a criar cada vez mais postos de trabalho.

Conclui o seu desafio ao Ministro Pedro Marques afirmando que “ É necessário e fundamental uma ligação internacional neste concelho que permita o escoamento económico, exportações/importações e trocas comerciais para que as empresas tenham interesse em se fixarem neste território criando assim mais emprego e tornando este concelho, com uma geolocalização de referência, num território mais atrativo, desenvolvido e com franco crescimento económico.