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Sábado, 14 Junho, 2025
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Cerveira: Lar de idosos produz material de proteção individual

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O Lar Maria Luísa, em Vila Nova de Cerveira, transformou uma sala de estar numa linha de produção de máscaras, montando uma “minifábrica” daqueles artigos de proteção individual, por escassearem no mercado e para ocupar os 70 idosos.

“Já produzimos 30 e o objetivo é chegar às 100 máscaras. A produção destina-se aos cerca de 50 funcionários da instituição. Decidimos começar a fazer as nossas próprias máscaras porque estamos a ter dificuldade em comprá-las. Além da escassez, confrontamo-nos com a consequente subida de preços”, explicou hoje à Lusa a diretora técnica da instituição, Mara Rebelo.

As máscaras, em tecido, reutilizáveis, são “todas diferentes umas das outras” por serem “decoradas pelos idosos com os mais diversos motivos, desde corações a flores”.

“Tínhamos uma peça de teatro prevista para o dia 26, mas foi cancelada. Com os tecidos que nos tinham oferecido para o guarda-roupa da peça decidimos começar a fazer as nossas próprias máscaras de proteção”, explicou a responsável.

As visitas a lares da região Norte foram suspensas no dia 07 de março para conter a propagação do novo coronavírus em Portugal.

A animadora do lar, da Santa Casa da Misericórdia de Vila Nova de Cerveira, no distrito de Viana do Castelo, “percebe de costura” e passou a orientar a “linha de produção”, ocupando os idosos de “forma lúdica e divertida”.

“Neste momento, estamos a fazer só para os funcionários. Queremos dar duas máscaras a cada um, mas temos recebido pedidos de várias pessoas”.

Mara Rebelo adiantou que a instituição “comprava cada máscara descartável por 25 cêntimos”, mas desde o início da pandemia covid-19 “os preços dispararam para mais de dois euros, dois euros e meio a unidade”.

A diretora da instituição apontou a mesma dificuldade na aquisição de luvas e gel desinfetante, apesar de o lar ainda ter deste material em ‘stock’ e que tem de ser bem gerido.

Lusa

Caminha: Espaços públicos alvo de desinfeção

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O Município de Caminha, através da empresa Luságua, tem em curso um processo de desinfeção dos espaços públicos, que irá acontecer duas vezes por semana, anunciou a Câmara. O produto utilizado, devidamente homologado, está a ser aplicado em zonas de maior afluência, como as das caixas multibanco, centros de saúde, lares, farmácias e supermercados. Hoje decorreram ações deste tipo em Seixas, Caminha e Vila Praia de Âncora.

Caminha: Ruas desertas e comércios praticamente todos encerrados

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Ruas desertas, comércios praticamente todos encerrados, gente que se conta pelos dedos da mão na rua, assim amanheceu Caminha esta sexta-feira num país em estado de emergência e onde a ordem é para ficar em casa.

Dando um exemplo de grande responsabilidade, os caminhenses estão em casa e assim vão permanecer até novas ordens.

O Jornal C deu uma volta pelas ruas de Caminha e testemunhou isso mesmo.

Caminha: Câmara antecipa salários dos funcionários

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A Câmara Municipal de Caminha acompanha o momento de emergência que o país vive e leva ao limite, no âmbito das suas competências, o conjunto de restrições ao convívio social. Internamente, o Município de Caminha deliberou dispensar sem perda de vencimento, todos os trabalhadores que não estejam ligados ao cumprimento de serviços essenciais, mantendo-se o contacto para qualquer situação urgente ou inadiável.
Fecha o único canal de atendimento presencial que existia à data e reforça-se o atendimento telefónico ou por endereço eletrónico. Com impacto mais forte no exterior, a Câmara Municipal decidiu encerrar todas as esplanadas de todos os estabelecimentos do concelho de Caminha, proibir o acesso a parques infantis e parques desportivos da sua gestão, proibir o uso de fontes, tanques e bebedouros e suspender todas as obras municipais em curso, com destaque para a obra de requalificação da Sandia e Vista Alegre, em Vila Praia de Âncora, a construção da nova Escola Básica e Secundária de Caminha, o saneamento de Vilar de Mouros e a construção da sede do Etnográfico de Vila Praia de Âncora.
Ao lado destas medidas, Miguel Alves comunicou aos cerca de 350 trabalhadores que o pagamento dos seus vencimentos seria antecipado para esta sexta-feira de modo a que todos pudessem ter os meios para adquirir alimentos ou outros bens essenciais à entrada do período de confinamento da população decidido pelo Presidente da República e pelo Governo de Portugal.
A Câmara Municipal de Caminha informa que continuará a prestar o serviço de apoio alimentar a famílias carenciadas bem como a agilizar a rede de apoio complementar que permite levar mercearia e medicamentos a pessoas em situação de isolamento. O Município apoia 58 famílias e tem já novos pedidos da rede complementar. O Município agradece o exemplo de civismo que a população do concelho de Caminha tem dado ao acatar com extraordinária serenidade e bom senso, quer as ordens imanadas, quer os conselhos que são dados pelas diversas entidades.
Estas medidas aplicam-se imediatamente e estarão em vigor, pelo menos, até ao dia 2 de abril (inclusive), data do final do estado de emergência decretado ontem, conforme despacho do Presidente da Câmara.

Caminha: Pescadores desesperados pedem solução para poderem vender o seu pescado

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Depois do anúncio de encerramento da Mercado de Caminha e Vila Praia de Âncora e Doca Pesca, e sem local para procederem à venda do seu pescado, a Associação de Pescadores de Caminha veio a publico, através de comunicado, lançar um apelo para que sejam criadas condições para que possam proceder a essa venda.

Os pescadores dizem estar a viver um momento de grande aflição e sentem-se à deriva entregues ao seus destino.

“Vimos por este meio pedir apoio nesta situação de calamidade pública devido à pandemia provocada pelo covid-19. A comunidade piscatória de Caminha está a viver um momento de muita aflição visto que apesar de ser fundamental continuarmos a pesca, todas os mercados de venda da nossa lampreia ficaram fechados (intermediários e restauração) impedindo a continuação da atividade da pesca da mesma, que é fundamental na sobrevivência de toda a comunidade. Para agravar ainda mais este quadro, o mercado municipal encerrou juntamente com a doca-pesca, por razões óbvias de saúde pública, que nós entendemos. Desta forma, toda a comunidade piscatória de Caminha que é fundamental para a sobrevivência de muitas famílias está em causa, sem qualquer solução ou forma para a venda do nosso peixe. Estamos à deriva entregues ao nosso destino”, refere o comunicado assinado por Augusto Porto, Presidente da Associação de Pescadores de Caminha.

Viana: Liga dos Amigos do Hospital de Santa Luzia lança campanha para ajudar na aquisição de 10 ventiladores

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A administração da Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM) já encomendou 10 ventiladores e a Liga dos Amigos do Hospital de Santa Luzia lançou uma campanha de angariação de fundos para ajudar.

“O hospital já encomendou os 10 ventiladores e continua no mercado a comprar outros equipamentos necessários para suprir as necessidades. É um processo complicado, porque o mercado tem uma escassez brutal”, afirmou, hoje, o presidente do conselho de administração da ULSAM, Franklim Ramos,admitindo ser um processo “complicado” face à “escassez brutal” do mercado por causa da pandemia de Coivd-19.

Franklim Ramos adiantou que a ULSAM dispõe, atualmente de 16 ventiladores, sendo que “alguns já com vários anos”.

“Precisamos de aumentar esta resposta até um limite de mais 10 ventiladores porque não dispomos de profissionais especializados para operar mais equipamentos. Nesta altura, se chegassem mais seis ventiladores seria muito bom”, referiu.

Além dos ventiladores, o presidente do conselho de administração da ULSAM disse ter dado “instruções” para “serem iniciados os procedimentos de aquisição de tudo o que for necessário comprar”.

“Há falta de alguns equipamentos de proteção individual para os profissionais de saúde e auxiliares, temos que gerir muito bem o ‘stock’ que temos e já recorremos à reserva nacional para suprir algumas falhas. Entretanto estamos no mercado a tentar comprar tudo o que estiver disponível”, referiu.

Quanto à necessidade de reforço dos recursos humanos, também garantiu que a ULSAM “já iniciou os respetivos procedimentos para a contratação de funcionários para várias áreas e de profissionais de saúde”.

O presidente da Liga dos Amigos do hospital de Santa Luzia (LAHV), Defensor Moura, adiantou que a campanha de recolha de fundos iniciada na quarta-feira “já permitiu recolher a verba necessária para garantir a compra de três ventiladores, sendo que outros três estão prometidos através de ofertas de empresários”.

O médico especialista em medicina interna, já reformado, antigo presidente da Câmara de Viana do Castelo e fundador da Liga, disse que “os novos equipamentos deverão chegar entre duas a três semanas”.

“O problema são os prazos de entrega. Estamos em contacto com fornecedores de Espanha e da China. O prazo de entrega é sempre muito prolongado, uns é entre seis a oito semanas, outros 10 dias. Vamos ver”, referiu.

Defensor Moura disse que o preço dos ventiladores “varia entre 12 a 21 mil euros”, sendo que “o importante é a qualidade” dos equipamentos.

O médico adiantou que os donativos devem ser canalizados para a mesma conta bancária que serviu para reunir a verba que permitiu a compra, em maio de 2019, de um mamógrafo digital novo, orçado em cerca de 100 mil euros, e oferecido ao hospital de Santa Luzia.

Covid-19: Cervejeiros artesanais fabricam antisséptico para todo o país

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Um grupo de 26 micro-cervejeiros disponibilizou o bactericida que usa nas suas unidades produtivas para ajudar a conter a Covid-19, revelando hoje que, só desde segunda-feira, já ofereceu 80.000 litros de solução desinfetante a instituições de todo o país.

A iniciativa partiu de produtores e distribuidores que, perante as dificuldades de esquadras da PSP e unidades de saúde no acesso a desinfetante, lançaram um apelo informal à comunidade cervejeira com vista a reunir o máximo volume possível de ácido peracético.

“Nós temos sempre esse produto disponível porque é o que usamos para matar as bactérias todas. É bactericida, fungicida e viruscida. Então decidimos reunir a maior quantidade que pudéssemos, juntámos todos os borrifadores que conseguimos arranjar e, desde segunda-feira, já fizemos 80.000 litros de solução desinfetante”, explicou hoje à Lusa Sofia Oliveira, uma das dinamizadoras da iniciativa enquanto proprietária da marca Lindinha Lucas, do Porto.

Esse produto sanitário resulta da diluição do ácido numa determinada proporção de água, mediante procedimentos por técnicos “com a formação necessária para o fazer em segurança”, e vem sendo distribuído pelas instituições que apelaram à ajuda dos cervejeiros, entre as quais “esquadras da PSP, centros de saúdes, lares de idosos, câmaras municipais, quartéis de bombeiros, etc.”.

Hugo Santos, proprietário e ‘brewer’ da Cerveja Chica, de Lisboa, deixou na quarta-feira nos Bombeiros de Queluz, por exemplo, nove litros de ácido peracético puro, com os quais a corporação irá agora produzir “3.000 a 4.0000 litros” de solução desinfetante.

“Fazemos isto de forma oficiosa e alertamos bem que o produto final não é o ideal para limpeza das mãos, porque na pele pode ser corrosivo. É uma solução adequada, isso sim, para limpeza de superfícies como portas, maçanetas, corrimões, chão, carros, viaturas de bombeiros, hospitais e até ruas”, realça o empresário.

Dono de uma cervejeira e de um bar, Hugo Santos antecipa que a produção e distribuição do antissético o vai ocupar pelo menos enquanto vigorar o estado de emergência em Portugal: “Tenho bicho-carpinteiro e vou ter que continuar a fazer alguma coisa, porque nesta altura não há vendas. O bar está fechado e a cervejeira está parada porque não tem bares para onde vender a cerveja”.

Mesmo nesse contexto económico, todo o desinfetante criado pelo setor está a ser “oferecido”. 

Sofia Oliveira insiste que “não era correto os micro-cervejeiros retirarem proveito desta situação” e defende que o objetivo comum é “ajudar o país a ultrapassar este problema o quanto antes, para benefício de toda a sociedade”. 

Nem todas as entidades ligadas a essa indústria artesanal, contudo, pensarão assim. O facto de cada bidão de 25 litros de ácido peracético custar “uns 80 a 100 euros” poderá explicar determinados comportamentos: a associação que representa estes empresários “nem sequer respondeu ao apelo” na origem da iniciativa, outras marcas também não reagiram ao pedido de envolvimento lançado pelo grupo e houve fornecedores que, “de, uma semana para a outra, começaram a cobrar o dobro” pelo produto, o que obrigou as marcas a trocarem de abastecimento.

Os borrifadores também vêm implicando uma logística própria. “Demos todos os que tínhamos disponíveis e pedimos às pessoas para nos arranjarem os que pudessem”, revela Sofia. 

Um dos cidadãos que acedeu a esse apelo foi André Ribeiro, que, enquanto distribuidor de equipamento médico para fisioterapia, está particularmente sensível à carência atual de material de limpeza e proteção, e, entre várias outras aquisições, comprou de uma só vez “uns 300 borrifadores” para oferecer ao novo grupo de higienistas.

“Nem era bem o modelo que queríamos, mas limpámos tudo o que havia no armazém”, explica. Quanto à despesa, diz que só aí foram “200 e tal euros” a expensas próprias, mas nota que o comerciante até “fez um desconto, o que demonstra que há gente com bom senso, que sabe o que está em causa nesta altura”.

André tem igualmente ajudado nas entregas do desinfetante e só na quarta-feira distribuiu “350 litros pelos bombeiros de Leixões, Matosinhos e São Mamede Infesta, pela polícia, pela Santa Casa da Misericórdia”, etc. Diz que as reações são efusivas: “A dificuldade em arranjar estas coisas é tanta que as pessoas ficam realmente muito contentes e agradecem imenso”. 

Chica, Trevo, Lindinha Lucas, Epicura, Temple Craft, Gayata, Rima, Piratas Cervejeiros, Velhaca, Post-Scriptum, Fidélis, Tough Love, Biltre, Sovina, Barona, Praxis, Xô Carago, Alvoreada, Ermida, Lince, Açor, Christeyns, Quimiserve, Lupum, Colossus e Maldita são as marcas de cerveja e distribuição envolvidas neste projeto solidário.

AYC // JAP

Lusa

Caminha: Câmara alerta para “irregularidades detetadas” em campanha de recolha de alimentos

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A Câmara de Caminha alertou hoje para a existência de “irregularidades detetadas” no concelho, avisando a população que o município “não está a coordenar nem a acompanhar nenhuma campanha de recolha de alimentos nem de angariação de fundos”. 

Em comunicado, a Câmara esclarece que “qualquer ação deste tipo é estranha à Câmara Municipal, podendo tratar-se de um gesto individual meritório ou configurar uma burla punida nos termos do Código Penal”, sublinha a nota hoje enviada à imprensa pela autarquia liderada pelo socialista Miguel Alves.

A Câmara Municipal de Caminha informa ainda que “a rede de apoio alimentar a famílias carenciadas está a funcionar em pleno e acompanha 58 famílias referenciadas no concelho de Caminha”.

“Ao mesmo tempo, a nova rede complementar de apoio à aquisição de mercearia, medicamentos e outros bens essenciais, que reúne o Município com as 14 Juntas de Freguesia, 5 farmácias e 31 mercearias e supermercados do concelho de Caminha, está operacional e apta a corresponder aos pedidos dos cidadãos em isolamento voluntário”.

“Neste momento não há falta de bens alimentares nem de apoio às famílias referenciadas. De todo o modo, qualquer situação não identificada pode ser comunicada ao Município através dos seguintes contactos: 912253802 (Eng. Angelina Cunha) ou 910438549 (Dr.ª Angelina Esteves)”, adianta o comunicado da autarquia.