Autarca monçanense sustenta que a intenção do governo em aumentar o imposto sobre o vinho implicará dificuldades acrescidas ao setor e defende a mesma posição que os produtores: “A Câmara não produz mvinho mas tem plena consciência da importância social e económica que mrepresenta para o concelho. A nossa posição é estar ao lado dos produtores”.
O Presidente da Câmara Municipal de Monção, Augusto de Oliveira Domingues, considerou, na apresentação do Festival do Cordeiro à Moda de Monção, que a intenção do governo em aumentar o imposto sobre o vinho é uma possibilidade que implicará dificuldades acrescidas ao setor.
“Entendo que se trata de uma intenção pouco equilibrada e muito injusta com mrepercussões nefastas num setor que garante rentabilidade económica ao pais e ajuda o turismo e a restauração a crescerem” sublinhou Augusto de Oliveira Domingues, consciente que “esta possibilidade, que espero não passe disso, terá consequências muito negativas no concelho de Monção”
Referiu: “Somos um concelho com mais de duas mil famílias a produzirem vinho. Umas vivem exclusivamente deste trabalho. Outras encontram aqui uma fonte de rendimento complementar. No tempo de vindimas, grande parte da população participa na recolha das uvas. Trata-se de uma ajuda económica mas também de preservação da nossa história e tradição”.
Como no passado, com o alargamento da exclusividade do vinho Alvarinho, Augusto de Oliveira Domingues está ao lado dos produtores e a posição da autarquia que lidera não será diferente da posição defendida por estes. “A Câmara não produz vinho mas tem plena consciência da sua importância para o concelho. A nossa posição é estar ao lado dos produtores”.