A Associação de Profissionais de Pesca do Rio Minho e Mar, uma associação prestes a completar 25 anos de existência, tem novos dirigentes. A nova direção, que tomou posse no passado dia 10 de outubro, é liderada por Augusto Porto, também ele pescador e que em entrevista ao Jornal C manifestou vontade e empenho para, em conjunto com a equipa que o acompanha, lutar por melhores condições para os pescadores do concelho.
Criar laços com a população e fazer com que a população do concelho veja o rio Minho como um elemento fundamental para o concelho, é um dos objetivos desta direção recentemente eleita.
Mas afinal que problemas são esses que se arrastam há tantos anos e que nunca ninguém conseguiu resolver. Augusto Porto diz que são muitos e variados.
A criação de um canal de navegação desde a foz do Coura até ao cais da rua com 3 metros de profundidade na baixa mar e a 50 metros do paredão é a solução apontada pela classe piscatória para a resolução do problema do assoreamento. Outra das reivindicações dos pescadores diz respeito à criação de um espaço para acomodar aparelhos e artes de pesca que neste momento estão depositado junto à marginal, causando um impacto visual pouco agradável.
A necessidade de se criar uma lota com todas as condições em Caminha é outra das necessidades apontadas pela Associação. Caminha é a terceira lota do norte que mais descontos faz, cerca de um milhão de euros por ano, um valor que podia ser muito superior caso houvesse uma lota em condições.