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Segunda-feira, 13 Janeiro, 2025
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Caminha: Aquisição de 16 casas pela Câmara “é mais um anúncio sem conteúdo”, acusam vereadores da oposição

A Coligação O Concelho em primeiro ( OCP ) tem-se insurgido contra a falta de ação no que diz respeito ao programa 1º direito, cujo acordo já foi assinado em 2021, com as entidades responsáveis.

Ao fim de dois anos a OCP acusa o executivo de “não conseguiram tirar do papel a estratégia local de habitação, e não fosse a grande pressão da coligação, ainda continuavam sem fazer praticamente nada”.

Entretanto, lembra a oposição na Câmara de Caminha, ” outros concelhos já têm a estratégia implementada e as pessoas a usufruir da mesma, e no concelho de Caminha continuamos amarrados à inércia deste executivo, do presidente da Câmara e da vereadora da ação social que não conseguiram planear estrategicamente a implementação da mesma no território.

A situação é tão gritante que até vão contratar uma empresa para fazer o que eles não sabem nem conseguem fazer. É assim que vai o nosso concelho.”, sublinham os eleitos da OCP.

Na última reunião de câmara foi apresentada uma proposta para consulta pública ao mercado imobiliário para aquisição de 16 habitações.

A coligação questionou sobre a proposta porque entende que “as prioridades deveriam ser a ajuda urgente a quem vive em condições indignas no nosso concelho, na remodelação das suas próprias habitações.

Deveriam também priorizar as situações mais graves e neste momento já deveria estar a haver obras nesses casos. Mas tal não acontece.

Lançam um concurso para comprar 16 casas, e dizem em reunião de câmara que afinal, não é para comprar é só para ver o que há no mercado. Isto não faz qualquer sentido. O que há no mercado agora, pode não ser o que vai haver daqui a um mês. Esta consulta pública vale zero, com a agravante que o que Rui Lages disse contraria a informação que foi deliberada, uma vez que refere o documento e cita-se “ as candidaturas admitidas serão objeto de aceitação, desencadeando-se os procedimentos legais subsequentes para aquisição do imóvel por parte do Município”, afirmam os eleitos da OCP.

Para  a OCP “este programa mais não é do que um anúncio de quem não sabe o que fazer, mas precisa de mandar para a imprensa uma informação qualquer para tentarem passar a imagem de que há trabalho neste sentido, quando não há trabalho praticamente nenhum e até estão a tratar de contratar uma empresa para lhes fazer algo no âmbito do 1º direito que eles não conseguiram, ao fim de dois anos, fazer.

A Ação Social não deveria ser usada para eleitoralismo, mas este executivo usa tudo atrás dos votos, pois é só nisso que pensam, infelizmente, ao ponto de não chamarem as pessoas do concelho de “ Munícipes”, mas sim “ eleitores” como o faz Rui Lages”, concluem.

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