A direcção da Ancorensis Cooperativa de Ensino reúne esta quinta-feira com representantes do Ministério da Educação, em Lisboa. Em cima da mesa está a nova lei dos contratos de associação, publicada durante o mês de Abril, que pode inviabilizar a continuidade daquela instituição.
Em declarações ao Jornal Caminhense, o presidente da direcção, Otávio Pinheiro, diz que a Ancorensis vai tentar convencer a tutela a negociar
Se o despacho normativo do Ministério liderado por Tiago Brandão Rodrigues for cumprido na íntegra, “a régua e esquadro”, isso vai dificultar a formaçao de turmas e, desde logo, vai inviabilizar instituições como a Ancorensis, alerta Otávio Pinheiro
A Ancorensis Cooperativa de Ensino, localizada em Vila Praia de Âncora, conta actualmente com 40 docentes, 27 funcionários e cerca de 450 alunos.
A partir do próximo ano lectivo, o Ministério da Educação deixa de financiar novas turmas em colégios privados em zonas onde exista escola pública: perdem o financiamento só as turmas em início de ciclo, ou seja, do 5.º, 7.º e 10.º anos escolares.
São os chamados contractos de associação celebrados entre 86 colégios privados e o Estado, que permitem o financiamento de turmas onde não existe escola pública.
A tutela também vai aplicar a regra de limitação geográfica e os alunos do básico e secundário só se podem matricular nas instituições da sua freguesia.
O Ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, é natural de Paredes de Coura e foi eleito pelo círculo eleitoral de Viana do Castelo