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Sexta-feira, 18 Abril, 2025
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Caminha: “Rui Lages mente em plena Assembleia Municipal” – OCP

"O estudo sobre a viabilidade de ligações entre Caminha e La guardia não refere que o prazo de construção de uma ponte não a tornasse exequível. O estudo refere várias possibilidades e qualquer uma delas viável desde que seja vontade de ambos os governos locais e nacionais", afirma a Coligação O Concelho em Primeiro.

“Estudo da AECT sobre a viabilidade do reforço das conexões entre A Guarda (Espanha) e Caminha, no âmbito do projeto Smart_Minho_Plus, cofinanciado pelo programa Interreg elabora uma análise sobre as várias possibilidades.

Em nota enviada à imprensa, a coligação O Concelho em Primeiro (OCP) acusa Rui Lages, Presidente da Câmara Municipal de Caminha, de mentir em Assembleia Municipal.

“O estudo não refere, especificamente, que o ferry elétrico seja nem a melhor nem a pior solução. Aliás, refere o exemplo do ferry boat elétrico que vai ser adquirido pela Câmara de Aveiro, mas alerta para o facto de que para além do custo de 9 milhões para a aquisição desse equipamento, a câmara ainda terá que dispender mais 1.4 milhões de euros só para colocar equipamento de carregamento do veículo.

Refere também que a realidade de Aveiro não é igual à de Caminha e que aqui temos um inconveniente grave e que é a necessidade de dragagens recorrentes, com os milhões de custos associados a esta e os impactos ambientais na fauna e flora do rio derivado dessas intervenções.

Portanto, de forma alguma o presidente da Câmara Rui Lages, nos poderia ter comparado com a realidade de Aveiro. Neste sentido, de facto, a melhor solução é pensar no concelho de Caminha a longo prazo, com estratégia e pensar numa solução mais definitiva, mesmo que demore mais tempo. O ferry boat será sempre a solução imediata para terminarmos com este suplício cultural, social e económico de não termos uma ligação com A Guarda”, dizem os eleitos da Coligação O Concelho em Primeiro, mas, e acrescentam, a solução de uma ponte seria definitiva.

“Para quê gastarmos 9 milhões num ferry boat elétrico, mais 1.4 milhões nos postos de carregamento, mais os milhões em energia elétrica e dragagens constantes necessárias, se isso nunca será a solução que o concelho de Caminha precisa? O valor gasto em 5 anos com este equipamento, somando tudo, já justifica a ambição de criar uma solução mais definitiva. O ferry boat poderia ser sempre aproveitado para fazer dinâmicas turísticas, mas não soluciona os problemas de Caminha no sentido em que estamos na cauda do distrito em termos económicos porque não pensamos no futuro. Caminha está a ser gerido há doze anos, com mentiras, anúncios megalómanos e falta de estratégia.”

Para a OCP, outro facto que foi “indigno” por parte de Rui Lages, e que “mostra a sua incapacidade para gerir o concelho, foi dizer que toda a gente vê o estado do ferry boat e que o mesmo não pode navegar. Então, no ano passado não pagaram mais de dez mil euros para fazer a recuperação do ferry boat, conforme se encontra no ajuste direto na plataforma basegov?”, questionam os eleitos da coligação.

“Gastaram mais de dez mil euros para a sua manutenção e passado 10 meses diz que não tem condições para navegar? Não se preocupou em fazer a manutenção constante do casco do ferry, para que não deteriorasse e vem agora dizer que não tem condições? Típico de um presidente da câmara que não dá valor ao dinheiro do erário público que é gasto diariamente. Nas nossas casas sabemos manter em condições os nossos equipamentos porque nos custaram muito dinheiro. Rui Lages ficará conhecido na história de Caminha como o presidente que deixou destruir um ferry boat, por inércia e incapacidade de gestão e estratégia.”

Ainda acerca do estudo, defendem os eleitos da coligação, que o mesmo “deveria estar disponível na página do Município para que toda a população o pudesse conhecer com total transparência e verdade, mas nem isso conseguem fazer.

Tem que haver uma mudança de rumo porque o concelho de Caminha está como o Ferry Boat, encalhado e sem condições para projetar um futuro promissor”, rematam.

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