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Quarta-feira, 2 Julho, 2025
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Lanhelenses querem melhores condições viárias

Foi para ouvir as pessoas que o executivo camarário caminhense deslocou-se ontem ao final da tarde a Lanhelas. Foi a terceira reunião de Câmara descentralizada.

O mau estado da rede viária; o PDM; a ecovia do rio Minho, que passa por Lanhelas e o centro de interpretação de arte rupestre, há muito prometido foram os principais problemas que marcaram a ordem de trabalhos.

A primeira intervenção coube à presidente da Junta. A socialista Josefina Covinha, que herdou em Setembro os destinos de Lanhelas, sucedendo ao independente Rui Fernandes, culpou o anterior executivo camarário liderado pelo PSD de ter votado aquela aldeia do concelho de Caminha ao abandono.

 

Uma das intervenções que se destacou foi a do habitante Rui Fernandes, que durante 3 mandatos foi presidente da Junta de Lanhelas, dois pelo PS e um como independente. O antigo autarca quis saber em que pé está a revisão do PDM; se a ecovia do rio Minho vai ser discutida com a população e para quando a concretização de uma promessa antiga relacionada com o parque arqueológico de Lanhelas.

O vice-presidente da Câmara, Guilherme Lagido, respondeu ao antigo autarca Rui Fernandes revelando que quando os socialistas tomaram conta da Câmara de Caminha a revisão do PDM estava “encalhada em todos os lados”. O processo está agora a andar a passos lentos, mas o vice-presidente da Câmara acredita que a revisão ficará concluída até ao final do mandato.

Em relação à ecovia do rio Minho, que foi abordada por vários dos 13 habitantes de Lanhelas inscritos para confrontar o executivo,  respondeu o vereador das Obras Públicas. Rui Teixeira fez saber que o projecto está ainda em candidatura, não havendo, por isso, grandes novidades.

O Estado já comprou os terrenos para a construção do Centro de Interpretação de Arte Rupestre de Lanhelas, uma das contrapartidas prometidas àquela aldeia do concelho de Caminha pela construção da A28. Mas falta concretizar um projecto que o presidente da Câmara, Miguel Alves, diz ser importante para a preservação de um património rico no concelho: os achados arqueológicos, neste caso arte rupestre.

O trânsito e a rede viária foi uma das maiores preocupações manifestadas pelos habitantes de Lanhelas.

O presidente da Câmara admitiu que a rede viária está, de facto, em mau estado. Atribuiu culpas ao mau tempo dos últimos meses e prometeu resolver apenas os problemas mais gritantes, porque não é possível intervir em todas as ruas.

Em defesa o anterior executivo camarário saiu o vereador do PSD, Flamiano Martins, que defendeu a anterior equipa de ter deixado a freguesia de Lanhelas com uma rede viária em mau estado e com uma rede de saneamento por concluir. O vereador sublinhou que aquela aldeia é a que, em Caminha, tem a maior rede de saneamento.

 

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