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Caminha: Vereadores do PSD garantem que obra da marginal não tem projeto e acusam a Câmara de “incompetência”

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Os vereadores do PSD na Câmara de Caminha garantiram hoje, através de nota de imprensa enviada às redações, que a obra que está a ser levada a cabo pela Câmara de Caminha na marginal não tem projeto.

Os vereadores sociais democratas referem ainda que aquela obra “não é da Polis, não é do arquiteto Calapez, e mais grave, não corresponde ao projeto feito pelos técnicos da Câmara”.

Acusam a Câmara de “incompetência” e de andar a “remendar erros, sublinhando que Caminha “não merece remendos mas sim “obras estruturais bem feitas, estratégicas e bem planeadas”, refere na nota.

Perante aquilo que dizem ser os factos, os vereadores do PSD solicitaram esclarecimentos sobre a obra da marginal de Caminha à Infraestruturas de Portugal (IP)P e à Pólis.

“Após três semanas de espera a Pólis informa que nada tem a ver com a obra da Marginal de Caminha”.

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Perante esta situação, a vereadora Liliana Silva diz ter pedido esclarecimento ao arquitecto Calapez, que desenhou o projeto da marginal ainda com o executivo do PSD, “que nos informou que o projeto que está a ser feito não tem nada a ver com o dele e que desconhece o que lá está a ser feito” .

O que está a ser feito na Marginal de Caminha é, segundo a oposição “grave pelos problemas de segurança e pela falta de planeamento que se vê nesta obra.

Primeiro o presidente informa em reunião de câmara que a obra era um projeto aprovado ainda no âmbito da Pólis, no dia a seguir vem dizer que é no âmbito do Pamus. Ou seja, de um dia para o outro entrou logo em contradição.

Mais grave também é sabermos que o projeto não era o que foi aprovado no âmbito da Pólis e que também nada tem a ver com o projeto da marginal que foi feito pelos técnicos da câmara.

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O que está a ser feito na marginal, recorrendo a fundos do PAMUS, está a ser feito sem respeitar projeto algum e agora têm problemas graves para resolver.

Os responsáveis das Infraestruturas de Portugal, que não responderam ao pedido de esclarecimento dos vereadores do PSD, embargaram a obra.

Para remediar erros a Câmara Municipal e a IP acordaram, em tempo estranhamente recorde, uma cedência da estrada Nacional para gestão municipal”, refere.

Para o PSD “o que se passa na marginal de Caminha é o reflexo de todas as obras eleitoralistas feitas no concelho de Caminha. Em cima do joelho, com erros graves e com incompetência”, atiram.

Este assunto, informa o PSD Caminha, “porque coloca em causa a segurança das pessoas será enviado para as entidades competentes para que se pronunciem perante a população de Caminha, que merece respeito e transparência”, acusam.

Nesse sentido, adianta o PSD, “será enviado o projeto que está na Câmara e fotos do que está a ser verdadeiramente feito na marginal para a PAMUS, para Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, para a IP, para a CCDR-N”.

Liliana Silva é peremptória ao afirmar “ não vale tudo na política e quando se trata de obras que colocam em causa a segurança das pessoas muito menos. Teimosia nenhuma ou ego pode prevalecer sobre o interesse da população. Houve erros na obra, foi embargada e até hoje não se ouviu um pedido de desculpa nem esclarecimento à população. Passam por cima de tudo e de todos e em tempo recorde andam com remedeios para avançar com uma obra cujo perigo está à vista de todos. Exige-se transparência na ação política”, conclui.

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