Depois de reuniões que manteve com a direção da Ancorensis cooperativa de ensino e com o presidente da Câmara de Caminha, a União de Sindicatos de Viana do Castelo (USVC) emitiu um comunicado onde repudia “veementemente” a forma como a instituição de Vila Praia de Âncora decidiu encerrar e despedir os 60 trabalhadores.
A estrutura sindical afirma que o fecho da escola e o despedimento coletivo “inverte totalmente a decisão que tinha sido comunicada à USVC em reunião realizada em finais de julho”.
Rosa Silva, representante dos trabalhadores não docentes, diz que os funcionários estão “muito indignados, “em estado de choque”
Ainda segundo a sindicalista, “a Ancorensis comunicou que, o encerramento e despedimento coletivo, tiveram origem na situação financeira sofrível da instituição bem como na falta de apoio”
A estrutura sindical agendou para a próxima terça-feira um plenário geral de trabalhadores “para discutir formas de luta”.
A União de Sindicatos adiantou que da reunião com presidente da Câmara, o socialista Miguel Alves, saiu “o compromisso de acompanhamento do processo de despedimento” e que “ao contrário do que aconteceu entre 2010 e 2013, em que foram despedidos cerca de 100 trabalhadores, o presidente e a Câmara de Caminha, não deixarão os trabalhadores à sua sorte.
A Ancorensis – Cooperativa de Ensino decidiu, em assembleia geral, “a cessação imediata da função de ensino e o despedimento coletivo de todos os 67 trabalhadores, por não ter direito a abrir novas turmas com contrato de associação.
