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Sábado, 10 Maio, 2025
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Denominação de origem do Alvarinho alargada a toda a Região dos Vinhos Verdes

Após vários meses de debate e de negociação para alterar as regras de produção e designação “Alvarinho” nos Vinhos Verdes, a Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes informa, através de comunicado, que na última reunião do Grupo de Trabalho Alvarinho foi elaborado um documento que permite a rotulagem de Vinho Verde Alvarinho em toda a Região, a par da introdução de uma série de medidas correctivas, nomeadamente, passando a existir um mínimo de 30 % para que um vinho de lote possa mencionar a casta Alvarinho.

Os Vinhos de Monção e Melgaço terão um selo de garantia próprio – uma rotulagem específica – e será desenvolvido um programa de investimento na promoção dos vinhos e enoturismo daqueles dois municípios, no valor de 3 milhões de euros, a executar num período de seis anos.

O documento foi aprovado por todos os membros do Grupo de Trabalho, com abstenção das Quintas de Melgaço, empresa de que a autarquia de Melgaço é a principal accionista.

As conclusões dos trabalhos e as medidas aprovadas serão enviadas para o Governo, cumprindo assim o requisito de consenso estipulado até 15 de Janeiro.

As reacções surgem, sobretudo, através de comunicado, garantindo os protagonistas falar mais tarde. É o caso de vários produtores de alvarinho da sub-região. A Associação de Produtores de Alvarinho de Monção e Melgaço, a Adega Cooperativa de Monção, a Provam, produtores de Alvarinho de Monção e a Anselmo Mendes dizem, em comunicado, que, com este acordo, “a sub-região tem agora todos os meios para reforçar a competitividade”. Acrescentam que o acordo “cria condições para o desenvolvimento do negócio do Alvarinho em Monção e Melgaço, gerando riqueza e postos de trabalho e potenciando a exportação” daquele vinho.

O Instituto da Vinha e do Vinho, também através de comunicado, classifica o acordo alcançado como “exigente”, “justo” e “equilibrado”, sendo uma “solução favorável para ambas as partes”.

Já as autarquias de Monção e Melgaço sempre se manifestaram contra a possibilidade de alargar a denominação de origem do alvarinho e, perante um facto consumado, o presidente da Câmara de Melgaço, Manoel Baptista, manifesta desagrado.

 

 

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