O futuro do vinho verde Alvarinho fica hoje decidido. A Comissão nomeada para decidir ou não o alargamento da denominação de origem a toda a região dos vinhos verdes está reunida esta manhã em Arcos de Valdevez para tomar uma decisão.
Ao que tudo indica, o alargamento vai ser autorizado com contrapartidas para a sub-região de Monção e Melgaço, até agora detentora da exclusividade de rotulagem com a designação “vinho verde Alvarinho”.
Enquanto a decisão é tomada em Arcos de Valdevez pelas várias entidades envolvidas no processo, na cidade do Porto, frente à sede da Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes, dezenas de pessoas manifestam-se contra este alargamento da denominação de origem do Alvarinho.
Um protesto marcado pela divisão entre os dois municípios da sub-região. A manifestação é organizada pela Câmara de Melgaço, mas não conta com o apoio da Câmara de Monção.
O autarca, Augusto Domingues, explicou à Rádio Caminha as razões pelas quais o executivo decidiu mão apoiar o protesto.
Em caso de se confirmar a decisão de alargar a denominação de origem do Alvarinho a toda a região dos vinhos verdes, como tudo indica que irá acontecer, Monção já está disponível para participar em manifestações contra a medida.
“O ALVARINHO É NOSSO!” É com este “grito de guerra” que dezenas de pessoas estão a esta hora na cidade do Porto a protestar contra a possibilidade de alargar a denominação de origem do vinho verde Alvarinho a toda a região dos vinhos verdes..
Uma manifestação organizada pela Câmara de Melgaço que conta com a participação do presidente da Cim Alto Minho; do deputado socialista Jorge Fão e do Grão-Mestre da Confraria do Alvarinho.
Enquanto isso, em Arcos de Valdevez a Comissão de Viticultura reúne todas as entidades envolvidas no processo naquela que vai ser a última reunião para tomar uma decisão sobre o alargamento.