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Quinta-feira, 25 Abril, 2024
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Feira de Caminha em declínio

Já foi uma das maiores e mais procuradas feiras do Alto Minho. Actualmente, a feira semanal de Caminha está em franco declínio. São cada vez menos fregueses e, por consequência, menos vendedores ambulantes. A crise e o mau tempo têm culpas, mas os feirantes queixam-se da incompreensão da Câmara de Caminha que, perante a situação, não desce o preço cobrado aos vendedores pelo aluguer dos espaços, nem quando a intempérie impede a realização da feira. Jorge Silva, um feirante que todas as semanas vem da Apúlia para fazer a feira de Caminha, já há cinco anos,  diz-se completamente desiludido. Queixa-se da atitude da autarquia caminhense, que acusa de ser insensível às dificuldades dos feirantes e ao declínio visível da feira.

Da mesma opinião partilha António Mendes, que faz a feira de Caminha há 25 anos e Ângela Moledo,que é uma das mais recentes vendedoras na feira de Caminha. Esta feirante lamenta a atitude da autarquia, que até cobrou a última feira dos Santos aos feirantes que não realizaram feira.

A progressiva diminuição do número de pessoas que habitualmente se deslocam a Caminha à quarta-feira, atraídas pela feira, também se reflecte no restante comércio da vila. Ouvidos pela Rádio Caminha, os comerciantes lamentam haver cada vez menos pessoas. Por isso, feirantes e comerciantes lançam um apelo à Câmara de Caminha: para não deixar morrer a feira.

Em resposta, o presidente da autarquia promete tomar medidas em breve. Em declarações à Rádio Caminha, Miguel Alves, garante que já na próxima quarta-feira, dia de feira, mas também de reunião de Câmara, vai apresentar o plano geral das feiras do concelho que vai contemplar soluções para o problema.

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