A Câmara Municipal de Melgaço e a Proteção Civil, após o temporal que se fez sentir nos últimos dias no território, realizaram um levantamento exaustivo de todos os danos, reunindo-se com os munícipes e os presidentes de junta, para sinalizar e limpar as situações mais graves. Deparando-se com um cenário grave, o Presidente da Câmara, Manoel Batista, entende ser necessário adotar medidas excecionais com vista a repor a normalidade das condições de vida nas zonas mais abrangidas por tais acontecimentos.
Manoel Batista afirma estarmos perante “um cenário grave que exige do Governo a declaração da situação de calamidade pública e a consequente consignação de apoio para fazer face à situação vivida em Melgaço e para a qual os recursos financeiros da autarquia são escassos perante a intervenção que se impõe”. Pelo que o autarca está a desenvolver todos os esforços junto dos Ministérios da Administração Interna e Agricultura com vista a uma resolução rápida dos problemas que o temporal provocou.
Durante o fim de semana, altura em que o mau tempo fustigou o concelho, a câmara municipal e a Proteção Civil acompanharam no terreno as situações mais graves e tomaram medidas para minimizar danos e acautelar as condições de segurança e de acessibilidade. As freguesias mais atingidas foram Fiães, a União de Freguesias de Chaviães e Paços, Cristóval, Penso, Alvaredo e a União de Freguesias de Vila e Roussas nas quais se registaram inúmeras derrocadas de muros e de taludes, alguns dos quais originaram aluimentos de pavimentos rodoviários e ao consequente corte do trânsito. São muitas as freguesias com acessos condicionados bem como propriedades privadas destruídas com plantações de vinha e outras culturas sem qualquer possibilidade de recuperação e sem qualquer possibilidade de acesso.