Os Irmãos da Confraria do Bom Jesus dos Mareantes de Caminha manifestaram o seu descontentamento face à ausência de respostas por parte da diocese de Viana do Castelo, relativamente a diversas questões relacionadas com a instituição.
À discordância e críticas relativamente aos novos estatutos da Casa de Repouso, juntaram-se trocas de acusações entre irmãos e apelos à demissão, numa reunião que tinha como objetivo aprovar as contas da Confraria relativas ao ano de 2015 e apresentar o Plano de Atividades para 2016.
A Assembleia, onde não faltaram as críticas ao Bispo e ao Vigário Geral, chegou a ser considerada ilegal por um dos irmãos, mas a mesa decidiu prosseguir com os trabalhos considerando que a mesma estava em conformidade.
O irmão Nuno Pereira, que em novembro de 2015 apresentou a demissão do cargo de 1º secretário da Assembleia Geral da Confraria do Bom Jesus dos Mareantes de Caminha, não poupou críticas ao representante máximo da igreja no distrito. Passados quase 3 meses desde a apresentação do pedido de demissão, lamenta que da parte do Bispo não lhe tenha sido dada qualquer resposta.
Recorde-se que Nuno Pereira apresentou demissão por não concordar com os novos estatutos aprovados pelo Bispo para a Casa de Repouso daquela Confraria, estatutos esses que segundo aquele irmão reduzem drasticamente o papel dos irmãos da Confraria.
Analisadas as contas as mesmas acabariam por ser aprovadas com 26 abstenções.