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Viana do Castelo: 50 líderes da economia do mar colaboram com Agenda do Mar

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Cerca de 50 líderes da economia do mar participaram em debates que visaram elaborar a Agenda do Mar de Viana do Castelo para a presente década. Estes workshops reuniram contributos de especialistas, empresários e entidades diversas.

O primeiro encontro, que decorreu através dos meios digitais, debateu as Energias Renováveis Offshore, a construção e reparação naval, a ciência, investigação e desenvolvimento, bem como os cabos marítimos. O segundo debate debateu o Porto Comercial e as novas tecnologias.

Ontem, aconteceu um workshop sobre Desportos de água, turismo azul, proteção costeira e meio ambiente. Já esta tarde, foi analisada a Fileira Alimentar do Mar, sobre a pesca, aquacultura a indústria do pescado, bem como a cultura marítima.

Recorde-se que, nos próximos três meses Viana do Castelo, vai contruir a Agenda da Economia do Mar, baseada em três pilares: ouvir, de forma estruturada, cerca de 50 líderes da economia do mar; analisar documentos relevantes; validar a Agenda 20-30 com a comunidade marítima de Viana do Castelo. O objetivo é captar 500 milhões de euros de investimento público e privado ao longo da próxima década, promovendo a criação de 1.000 postos de trabalho.

De acordo com o edil vianense, a Agenda “Viana do Castelo – Retoma através do Mar”, será um documento inovador e único a nível nacional. “A nossa Agenda do Mar vai ter uma forte componente participativa e uma parte técnica associada, para termos um documento robusto que sirva os interesses de Viana do Castelo e os interesses nacionais”, declarou José Maria Costa, na conferência de imprensa do projeto, referindo que o Município tem “uma enorme ambição em relação ao mar”. “Queremos atrair e captar investimentos para Viana do Castelo nos próximos anos. Queremos aumentar em 1.000 o número de postos de trabalho qualificados nas áreas do mar nos próximos dez anos”, frisou.

Para tal, o concelho deverá ampliar a aposta nas energias renováveis oceânicas, promover desenvolvimentos nas áreas da construção e reparação naval, no terminal de cruzeiros previsto no plano plurianual de investimentos, apostar na pesca, na aquacultura e nos desportos náuticos.

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