Está descontrolada a proliferação da vespa asiática no Alto Minho. Há cada vez mais “avistamentos” e sinalização de ninhos na região. Caminha não é excepção.
Os bombeiros assumiram a tarefa de combater a praga no concelho, mas perante o crescimento alarmante de ninhos de vespa, há cidadãos que também começaram a assumir essa tarefa.
O comandante dos bombeiros voluntários de Caminha, Luís Saraiva, alerta, contudo, para as medidas de precaução que é preciso ter: é que esta não é uma vespa comum.
Os bombeiros do concelho de Caminha respondem aos pedidos de ajuda para a destruição dos ninhos de vespa asiática.
De Viana do Castelo vem a notícia de que os Bombeiros Municipais já registaram j 448 ninhos de vespa asiática desde que foram detectados naquele concelho.
Só nos primeiros oito meses deste ano, aquela entidade registou 216 vespeiros, que estão a ser queimados de forma a dizimar a colónia de vespas.
A validação e destruição é feita através de actos de queima em parceria com o Centro de Monitorização e Interpretação Ambiental de Viana do Castelo.
A autarquia vianense deliberou uma proposta para uma intervenção urgente no combate da vespa asiática, exigindo uma clarificação urgente do Governo de quem deve coordenar e quais os meios a afectar para combater a praga.
A vespa asiática é uma espécie originária da China, predadora das vespas e abelhas nacionais. É capaz de dizimar completamente um enxame em poucos dias. Constitui, por isso, uma ameaça aos apiários e à produção de mel na região.
De acordo com as informações existentes, cada ninho pode albergar até 2000 vespas e 150 fundadoras de novas colónias que, no ano seguinte, poderão vir a criar pelo menos 6 novos ninhos.