O Município de Valença marca presença na 6ª edição da Bienal Internacional de Arte de Gaia – Bienal de Causas, acolhendo uma exposição na antiga Alfândega de 16 de maio a 29 de junho.
A inauguração acontece no dia 16 de maio, às 16h00 e a exposição estará aberta ao público de terça-feira a sábado, das 14h00 às 19h00, até 29 de junho.
Esta iniciativa, que promove a arte contemporânea como forma de intervenção social, reúne 49 artistas de seis países, num diálogo entre criadores locais, regionais e internacionais. A exposição, multidisciplinar, inclui pintura, escultura, desenho, ilustração e fotografia, reforçando a missão da Bienal de usar a arte para “denunciar as crueldades e o drama do mundo”.
O polo expositivo de Valença, que terá como curadora da exposição, Rosalina Santos, destaca-se pela parceria entre a Câmara Municipal e a Cooperativa Cultural – Artistas de Gaia, valorizando o território através da cultura e ocupando um espaço emblemático – a antiga Alfândega, situada junto à Ponte Internacional e na rota dos Caminhos de Santiago.
A Bienal Internacional de Arte de Gaia, criada e dirigida por Agostinho Santos, é um evento artístico que se destaca pela sua vertente social e intervenção através da arte. Sob o lema “a Arte é uma arma”, a Bienal desafia os artistas a refletirem sobre questões globais, denunciando injustiças e promovendo causas sociais através das suas obras.
Nesta 6ª edição, a Bienal mantém o seu foco na descentralização da arte, levando exposições a vários municípios, reunindo cerca de 400 artistas e 55 mostras até 12 de julho.
𝐏𝐎𝐋𝐎 𝐃𝐄 𝐕𝐀𝐋𝐄𝐍𝐂̧𝐀
Valença estreia-se nesta edição como um dos 15 polos descentralizados, trazendo a arte contemporânea para um espaço histórico: a antiga Alfândega. Este edifício, outrora um posto fronteiriço, ganha nova vida como palco de expressão artística, reforçando a ligação entre património e cultura.
A exposição de Valença contará com 49 artistas de 6 nacionalidades, incluindo nomes consagrados e emergente, obras em pintura, escultura, desenho, ilustração e fotografia e diálogos constantes entre artistas locais, da região e convidados internacionais sobre temas que refletem causas sociais, políticas e ambientais, alinhados com o espírito da Bienal.
Valença reforça, assim, o seu papel no panorama cultural do Norte de Portugal.
Uma oportunidade única para ver arte que inspira, questiona e transforma.