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Segunda-feira, 16 Junho, 2025
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Um Caminho para Caminha: Município de Caminha e Relações no âmbito Nacional – Relações com a CCDR-N, ANMP e ADAM

“…Al andar se hace camino
Y al volver la vista atrás
Se ve la senda que nunca
Se ha de volver a pisar
Caminante no hay camino,
sino estelas en la mar…”

António Machado Ruiz, Cantares

Um Caminho para Caminha
10. Município de Caminha e Relações no âmbito Nacional
b) Relações com a CCDR Norte, ANMP e ADAM

Se na CIM Alto Minho a presença de Caminha é apagada e obscura porque desproporcionada da representatividade eleitoral, o que dizer da CCDR Norte e da Associação Nacional de Municípios?

Na CCDR Norte, dois Concelhos do Alto Minho estão representados na Comissão Permanente do Conselho Consultivo: Arcos de Valdevez e Paredes de Coura. Além disso Manoel Baptista aí está também como Presidente da CIM.

Na ANMP, vários Concelhos do Alto Minho estão representados nos seus órgãos, Paredes de Coura, Arcos de Valdevez, Valença, Melgaço, Ponte da Barca.

E quanto à presença e intervenção de Caminha, nestas entidades que influenciam e determinam as orientações para o desenvolvimento dos territórios?

-Uma Inexistência, triste, lamentável e reveladora da falta de mundo e da incompetência dos executivos eleitos nos últimos 12 anos.

E mais, reveladora da preguiça e acomodação, porque participar nestas entidades obriga a viajar e a trabalhar. É mais fácil jantares, festivais e procissões, sempre num raio de 20 km.

Será então de admirar que sejam esses Concelhos bem representados e ativos nestas instituições que veem os seus projetos aprovados e financiados, que se desenvolvem e atraem indústrias, que criam emprego e retém as suas populações?

E quanto à ADAM, na qual o Municipio de Caminha é acionista com 4,22%, qual a intervenção e presença nos respetivos órgãos sociais?

-Valença, Arcos de Valdevez, Paredes de Coura, Ponte do Lima estão representados, Caminha mais uma vez, a nulidade, a inexistência.

Na CIM, na CCDR Norte, na Associação Nacional de Municípios, na ADAM, os vários Concelhos do Alto Minho estão presentes e são ativos. Os Presidentes de Câmara de Caminha dos últimos 12 anos, omitiram-se e demitiram-se destas responsabilidades.

Caminha é hoje um Concelho sem voz, sem presença e sem influência nas estruturas regionais e nacionais que determinam muito do futuro de cada território. Quem não aparece esquece e quem não exige, não existe.

Está na hora que o Presidente de Câmara, os Vereadores, a Assembleia Municipal e as Juntas de Freguesia de Caminha, deixem de falar para dentro e saiam do conforto do seu mundinho, para dar mais mundo a Caminha.

Carlos Novais de Araújo
16 de Junho de 2025

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