“…Al andar se hace camino
Y al volver la vista atrás
Se ve la senda que nunca
Se ha de volver a pisar
Caminante no hay camino,
sino estelas en la mar…”
António Machado Ruiz, Cantares
Um Caminho para Caminha
10. Município de Caminha e Relações no âmbito Nacional
c. Criar Projeto FOZ IBÉRICA com Vila Real de Santo António
Caminha partilha com a Guarda a Foz e o Estuário do Rio Minho e determina a fronteira Norte do Mar Português.
Vila Real de Santo António partilha com Aiamonte a Foz do Rio Guadiana e determina a Fronteira Este desse Mar Português.
Têm muito em comum ambos os Concelhos, além dessa definição estratégica essencial.
Dimensão populacional semelhante, ambas são periféricas em relação à região a que pertencem, parentes pobres em estruturas na saúde e na educação, pouco industrializadas, a viverem do turismo sazonal e da especulação imobiliária.
Existem certamente muitas diferenças, que se podem tornar em sinergias e, desafios comuns, que ganharão em falar a uma só voz.
Qualquer que sejam os novos executivos municipais em Caminha e Vila Real de Santo António, só ganharão em trabalhar em conjunto num projeto pioneiro, único e inovador a nível europeu ao qual poderão depois agregar A Guarda e Aiamonte, se tiverem engenho e Arte.
Desde atividades e intercâmbios escolares, culturais e desportivos até candidaturas comuns a fundos europeus, Caminha e Vila Real de Santo António, podem projetar e projetar-se no contexto nacional e europeu, atraindo população, melhorando a sua economia, ganhando notoriedade e com isso criando um melhor futuro para os seus residentes.
Só é preciso sair da preguiça, uma chamada telefónica e fazer 700 km de carro. Deixar de ser local de passagem ou de visita e passar a ser Principio e Fim, Origem e Destino.
Carlos Novais de Araújo
18 de Junho de 2025