“…Al andar se hace camino
Y al volver la vista atrás
Se ve la senda que nunca
Se ha de volver a pisar
Caminante no hay camino,
sino estelas en la mar…”
António Machado Ruiz, Cantares
Um Caminho para Caminha
11. Municipio de Caminha e Relações Internacionais
b. Caminha no AECT Galiza – Norte de Portugal e Eixo Atlântico
Tal como nas instituições nacionais, CIM Alto Minho, CCDR Norte, ADAM, Associação Nacional de Municípios, a Câmara de Caminha não se respeita nem se faz respeitar nas instituições Ibéricas e Europeias.
Pertence por direito, paga as quotas por obrigação, nada participa, não tem voz nem presença. Ignora e é ignorada, nas decisões, nos projetos, nos financiamentos.
No AECT Galiza – Norte de Portugal, que agrupa todos os Concelhos da Galiza e de Portugal até ao Rio Douro, Caminha não lidera nenhum projeto, não organiza nenhuma atividade, não tem destaque nem presença.
Não participa das iniciativas de promoção do território, não aproveita nenhuns fundos nem financiamentos.
Na Associação Eixo Atlântico é pior, Caminha nem sequer é membro.
Enfim, muito tem de mudar e por aqui fica um desafio a quem for o responsável pelos destinos da Câmara de Caminha a partir de Setembro:
Caminha pode e deve afirmar-se como território de destaque europeu, sendo Pioneiro e Fundador da Rede Europeia de Cidades Estuário Fronteira, junto com a Guarda, Vila Real de Santo António e Aiamonte.
As outras cidades que Caminha pode convidar para essa rede de cidades europeias que partilham estuários fronteira, são: na fronteira entre Espanha e França, Irun e Hendaia, na fronteira entre Bélgica e Países Baixos, Zevecote e Cadzand e por aí fora.
Os Fundos europeus de desenvolvimento Inter Regional estão disponíveis, só é preciso vontade, decisão e saber fazer. Assim os políticos Caminhenses deixem de olhar para o umbigo.
Carlos Novais de Araújo
25 de Junho de 2025
