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Segunda-feira, 23 Junho, 2025
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Um Caminho para Caminha: Município de Caminha e Relações Internacionais – A Guarda e a Rede Natura 2000

“…Al andar se hace camino
Y al volver la vista atrás
Se ve la senda que nunca
Se ha de volver a pisar
Caminante no hay camino,
sino estelas en la mar…”

António Machado Ruiz, Cantares

Um Caminho para Caminha
11. Municipio de Caminha e Relações Internacionais
a. A Guarda e a Rede Natura 2000

Caminha partilha com a Guarda a Foz e o Estuário do Rio Minho bem como a Reserva do Estuário Minho/Coura/Tamuxe, da Rede Natura 2000.

Parece assim óbvia, além da própria história comum, a importância de uma Eurocidade entre as duas terras irmãs.

No entanto, o atual executivo da Câmara Municipal de Caminha, na sequência do que foram incapazes de fazer nos últimos 12 anos, o único que fez foi um simulacro de intenção de criar uma Eurocidade mas, com a habitual demagogia, juntando 3 Concelhos: Caminha, a Guarda e o Rosal.

Porquê e para quê?

– Como são pequeninos e só pensam no curto prazo, juntaram o Rosal que é socialista para estarem em “maioria”, no conjunto dos 3 municípios. Maioria na asneira e na demagogia pseudo-democrática e pseudo-republicana.

O facto das Câmaras de Caminha e a Guarda serem Socialistas entre 2013 e 2023 apenas resultou na incapacidade para resolver o assoreamento, no ferry encalhado e Miguel Alves a perdoar 1 milhão de euros de dívida ao amigo de A Guarda, como se o dinheiro fosse dele.

Triste e pronúncio do que aconteceu, agora com Rui Lages, mais uma intenção simulada, uma mão vazia e a outra cheia de nada.

Seja quem for o novo executivo em Caminha tem de ser capaz de criar um verdadeiro projeto de Eurocidade com A Guarda, seja qual for a cor política naquele Concelho, atualmente ou no futuro.

E essa Eurocidade tem 5 linhas estratégicas comuns para se focar:

  1. Gestão conjunta e coordenada da Reserva natural do estuário do Minho;

  2. Gestão coordenada das medidas para resolver o assoreamento do estuário e da foz;

  3. Obter uma ligação real, eficaz e permanente entre as duas Vilas;

  4. Gerir em conjunto as águas territoriais de fronteira que conformam a Barra Norte e Sul do rio Minho;

  5. Ter uma posição conjunta e bem definida em relação às Energias Eólicas e às Pescas;

Só esses projetos poderão dinamizar as relações e obter Fundos Comunitários para materializar os seus objetivos.

A vontade e a determinação desses responsáveis de A Guarda e Caminha, pode-se avaliar já na próxima assinatura anual das atas dos limites de fronteira no rio Minho, que cada ano aproveitam para mais umas fotografias.

Serão capazes de, como protesto, se recusarem a assinar ditas atas?

Cabe aos eleitores Caminhenses perceber qual dos candidatos terá a capacidade para fazer este trabalho e centrado nessa estratégia, criar valor futuro para Caminha.

Carlos Novais de Araújo
23 de Junho de 2025

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