O Rally de Portugal, realizado este ano na região Norte do País, teve um impacto económico de 127,4 milhões de euros, isto é, 17,9 milhões acima da edição anterior, segundo um estudo realizado em conjunto pelas Universidades do Algarve e do Minho e apresentado no Porto.
Segundo o documento, fundamentado em três dados agregados fulcrais – despesa directa dos adeptos, volume de exportações em turimso e receita fiscal -, a despesa directa correspondeu a 65,2 milhões, 18,8% acima do valor de 2014 (10,3 milhões), o maior acréscimo desde 2009, o valor indirecto foi de 62,2 milhões, enquanto o Estado assegurou receita fiscal bruta de 24,3 milhões de euros.
O estudo refere que o Rallly é um veículo “de projecção nacional e internacional de uma imagem positiva do Norte de Portugal, quer global, quer por atributos; gera impactos económicos inigualáveis em termos de eventos organizados” no País, “fundamentando desta forma uma relação ‘win-win’ a sustentar no tempo e no espaço, isto é, um evento de projecção internacional” visto “com elevada qualidade e realizado num destino de qualidade, gerador de efeitos económicos de larga escala e interiorizados pelos agentes locais”.
O principal foco dos impactos foi exercido nos 13 municípios ligados ao evento: um valor agregado de 39,8 milhões, ou seja, 61,1% do total de impacto económico directo do Rally. “Cada um dos municípios terá assegurado um retorno directo entre os 358 mil e os 5,54 milhões de euros”, sublinha o estudo. Contudo, os outros municípios nortenhos também registaram uma fatia do impacto directo: 25,4 milhões de euros, isto é, 38,9% do total.