A XIII Convenção Nacional do Bloco de Esquerda realizou-se no último fim de semana em Lisboa, tendo sido eleitos os órgãos nacionais do partido: Mesa Nacional e Comissão de Direitos. A eleição realizou-se por voto secreto em urna.
Para a Mesa Nacional votaram 600 delegadas e delegados e concorreram duas listas. A lista A obteve 490 votos e 67 mandatos, a lista E 95 votos e 13 mandatos. Houve ainda 13 votos brancos e 2 nulos.
Adriana Temporão, de Valença, investigadora a trabalhar na área dos ensaios clínicos, doutorada em Ciências Biomédicas na área da Parasitologia, ativista social, ambiental e contra a precariedade dos trabalhadores científicos foi eleita para a direção nacional.
Para a Comissão de Direitos, com o mesmo número de votantes, concorreram também duas listas: a lista A obteve 490 votos e 6 mandatos, a lista E 98 votos e 1 mandato. Houve ainda 9 votos brancos e 3 nulos.
Na votação das moções de orientação à XIII Convenção do Bloco de Esquerda, a moção A obteve 439 votos, a moção E 78 votos. Registaram-se ainda 11 abstenções.
A Convenção do Bloco elegeu a nova coordenadora nacional, Mariana Mortágua, que no seu discurso de encerramento, apresentou propostas para um contrato com o país que assegure salários decentes, saúde, escola, casa e um Serviço Nacional de Cuidados que dê segurança às pessoas. E assumiu o objetivo de o Bloco ser a terceira força nas próximas eleições europeias.