As taxas de portagem nas autoestradas deverão ter uma atualização em torno dos 5% no próximo ano, ou seja, cerca de metade do que as concessionárias tinham proposto ao governo, avança o Negócios.
Aquele jornal adianta que o executivo vai definir um limite máximo para esse aumento em 2023 acima dos 2%, mas abaixo do valor da inflação, ou seja 10%.
As reuniões entre o executivo e as concessionárias prosseguem para definir-se o teto máximo do aumento e a compensação que será adotada para as concessionárias.
O ministro das Infraestruturas adiantou na semana passada que a solução jurídica para travar o aumento das portagens em 10% no próximo ano, conforme estipulado nos contratos de concessão, será conhecida nas próximas semanas.
O governante lembrou que o primeiro-ministro, António Costa, já garantiu que as portagens não vão aumentar 10% no próximo ano, percentagem que decorre da fórmula que consta dos contratos de concessão com o Estado e que tem por base a inflação, que este ano atingiu valores inesperados.
O ministro das Infraestruturas garantiu ainda que “até ao dia em que as novas portagens vão estar em vigor”, em 1 de janeiro, “a questão estará resolvida”.
As atualizações ao preço das portagens para o ano seguinte são propostas ao Governo pelas empresas concessionárias das autoestradas, com base na referida fórmula.
As concessionárias manifestaram-se disponíveis para negociar o valor com o Governo, tendo em conta a crise inflacionista que o país atravessa.