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Monção: Festival quer celebrar a guitarra clássica entre 15 e 18 de junho

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Celebrar a guitarra clássica com a presença de “artistas e pedagogos de excelência” é o objetivo do ARS Guitar Festival, que tem a primeira edição em Monção entre 15 e 18 de junho, revelou hoje o diretor.

“É um evento internacional que celebra a guitarra em todas as suas formas e pretende mostrar a universalidade da guitarra, com base na excelência artística, na formação e aprendizagem e na inovação”, explicou o responsável, o músico e guitarrista clássico Alex de Sousa, na apresentação do ARS Guitar Festival – Festival Internacional de Guitarra Clássica e Música de Câmara de Monção.

Quatro concertos, cada um com dois momentos musicais, juntam-se a conferências, oficinas, ‘masterclasses’ e concursos para “dar mais espaço à guitarra clássica” e levar a Monção, no distrito de Viana do Castelo, a oportunidade de estar em contacto com vários momentos culturais.

O evento, coorganizado pela Câmara Municipal de Monção, “pretende reafirmar o valor da guitarra clássica, destacando os reconhecidos resultados alcançados por alunos de Conservatórios e Universidades de Música, tanto em Portugal como no estrangeiro”, explica a organização.

Alex de Sousa destaca que “qualquer pessoa tem a oportunidade de aprender com um especialista” e que os concursos pretendem “atrair diferentes guitarristas de vários países”.

Entre os artistas de “renome internacional” vão estar presentes Joaquin Clerch (guitarrista, compositor e professor principal na Robert Schumann Hochschule em Dusseldorf) e Junior Cesar Sarracent (guitarrista cubano e docente na mesma instituição).

A programação internacional conta ainda com a participação do compositor italiano Simone Fontanelli e do mestre espanhol Pablo Zapico, “reconhecido pelas suas transcrições, composições e interpretações da música barroca”.

“No âmbito da promoção do talento emergente, destacam-se a participação do Julia Trintschuk, guitarrista formada com Joaquin Clerch”, acrescenta.

O festival apresenta também “uma abordagem multidisciplinar, integrando diferentes expressões musicais numa celebração da diversidade e qualidade da guitarra clássica”.

Assim, no segundo momento musical de cada concerto, passam pelos vários palcos do festival o fado, a música barroca, flamenca e Latin Jazz.

A iniciativa disponibiliza também um espaço de exposição onde estarão reunidos instrumentos históricos, incluindo guitarras clássicas tradicionais, uma guitarra clássica de doble top, uma vihuela, uma guitarra renascentista e uma guitarra flamenca.

Os instrumentos são de colecionadores e profissionais especializados na construção e reparação de instrumentos de cordas internacionais, como Ana Espinosa Rodriguez, René Baarslag, Julio Baarlsag Espinosa, Sulayr, Lázaro Martinez, e dos ‘luthiers’ portugueses Óscar Cardoso e José Marques.

Lusa

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