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Marc Ribot no primeiro trimestre do gnration

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Programa de música para o primeiro trimestre do novo ano apresenta o guitarrista norte-americano Marc Ribot, a nova banda de Moor Mother, a percussão única de Eli Keszler e uma revisita ao icónico disco de Rafael Toral. Ryoichi Kurokawa e Maotik apresentam novos trabalhos audiovisuais e Lucas Paris marca o regresso do ciclo de performance audiovisual Binário.
O programa para os primeiros meses de 2019 do centro cultural bracarense arranca já a 18 de janeiro com o conhecido músico português Rafael Toral a revisitar um dos mais importantes discos da sua carreira e da música ambiental das últimas décadas. A propósito da reedição pela editora britânica Drag City, o disco “Wave Field”, editado inicialmente em 1995, é o mote para uma apresentação especial ao vivo, composta por uma componente visual e som surround 6:1.

Camae Ayewa, que conhecemos pelo pseudónimo Moor Mother, poeta contemporânea da presente geração negra da América, lidera os Irreversible Entanglements, coletivo free-jazz que conta com as palavras de protesto da norte-americana. A 6 de fevereiro, o grupo apresenta o aclamado disco de estreia, homónimo, em Braga.

O mês de fevereiro trará também o nome de maior destaque do programa cultural jan-mar do gnration. O guitarrista e compositor norte-americano Marc Ribot estará em Braga para um concerto com Marc Ribot’s Ceramic Dog, projeto mais recente de um dos nomes de culto do mundo da música e que o junta em palco ao baterista Ches Smith e ao multi-instrumentista Shazad Ismaily. “YRU Still Here?”, o novo disco, terceiro na vida do trio, é a razão para a digressão nacional que passará por Braga a 17 de fevereiro.

Março marcará o regresso do Binário, ciclo que apresenta algumas das mais importantes performances audiovisuais a que é possível assistir na atualidade. Depois de Alex Augier, Myriam Bleau e Nicolas Bernier em 2018, o artista digital canadiano Lucas Paris abrirá a edição de 2019 do ciclo. A 8 de março, Paris apresentará o espetáculo audiovisual “AntiVolume In/Ext”. Um dia depois, a 9, Lucas Paris apresentará um workshop sobre criação de música em tempo real recorrendo ao software SuperCollider.

Março contará também com o retorno do ciclo Trabalho da Casa, programa que promove a criação e apresentação de novos trabalhos por artistas locais. A 16 de março, o bracarense Ângela Polícia apresentará o sucessor do disco de estreia, “Pruridades”.

No encerramento do mês, o percussionista norte-americano Eli Keszler apresentará “Stadium”, considerado pela revista Wire como um dos 50 melhores discos de 2018. “Stadium” será apresentado a 29 de março.

No programa de instalações, o artista digital japonês Ryoichi Kurokawa voltará a Braga, um ano após ter apresentação uma nova instalação em estreia mundial na galeria INL, para dar a conhecer “Mono”, um conjunto de trabalhos audiovisuais e de mixed media concebidos na última década. A exposição estará patente na galeria gnration, de 18 de janeiro a 7 de abril. A entrada é gratuita.
Já na galeria INL, o reputado artista francês Maotik apresentará um novo trabalho resultante do programa Scale Travels, projeto que alia arte e nanotecnologia através de trabalhos audiovisuais fruto de residência artística no Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia. A nova instalação poderá ser visitada, gratuitamente, a partir de 17 de fevereiro e até 1 de junho.

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