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José Machado teme não conseguir dar resposta a todos os pedidos de ajuda

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O presidente da Caritas de Viana do Castelo diz temer ser obrigado a fechar as portas da instituição por não ter dinheiro para apoiar o cada vez maior número de famílias que lhe batem à porta a pedir ajuda.

Até ao final do mês de Outubro, a Caritas gastou já este ano 60 mil euros em intervenção social. A única fonte de receitas da instituição são os peditórios realizados nas paróquias, mas os pedidos de ajuda são cada vez mais e os recursos escasseiam.

O receio de fechar portas é confessado ao Jornal C, pelo presidente da Caritas de Viana, José Machado.

A Caritas de Viana apoia as famílias carenciadas que lhe batem à porta nas mais variadas áreas: desde a alimentação, ao pagamento da renda de casa e das propinas. Diz José Machado que quem mais bate à porta da instituição é a classe média. São pessoas que viviam do seu trabalho, que em tempos tiveram uma vida desafogada, mas que com o desemprego ficaram sem quaisquer recursos.

A Caritas de Viana do Castelo está a lançar várias iniciativas para tornar o Natal destas pessoas mais desafogado. Destaque para a venda de velas a 1 euros, cuja receita reverte integralmente para a Caritas e para o apoio social que esta instituição presta em todo o distrito de Viana do Castelo

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