A Coligação O Concelho em Primeiro (OCP) lamentou hoje os valores “reduzidos” atribuídos à Zona Norte pelo Governo depois das intempéries de janeiro. Dos 20 milhões de euros atribuídos pelo Governo, para o norte só vêm 400 mil euros. De resto esta é a zona do país que menos verbas vai receber segundo os números apresentados hoje pela Coligação na reunião de Câmara.
A vereadora da Coligação OCP; Liliana Silva, lamentou hoje na reunião de câmara, as informações vindas a público no dia 14 de março, por parte da CCDRN onde informa que estavam abertas as candidaturas ao apoio para empresas afetadas pelas cheias e inundações de dezembro de 2022 e janeiro de 2023.
Segundo a mesma “ lamento que o presidente da câmara ao dia de hoje – 15 de março- ainda nem tivesse conhecimento de que estas candidaturas já estavam abertas e mais grave que nem soubesse que só havia 400 mil euros para a zona Norte. “
Segundo valores avançados hoje pela Coligação, dos 20 milhões que o governo atribuiu às empresas vítimas das cheias e inundações, como apoio a fundo perdido, distribuíram 18 milhões para Lisboa e Vale do Tejo, 800 mil para o Alentejo, 800 mil para o Algarve e somente 400 mil euros para a zona Norte.
“Lamenta-se a falta de força política para se exigir mais para a zona Norte e para se lutar pelo distrito de Viana do Castelo em concreto”.
Segundo Liliana Silva “ claramente nesta distribuição das verbas, há os parentes pobres e os parentes ricos. Para este Governo parece que o País é só Lisboa e o resto é paisagem”, atira.
“As empresas do Norte, e foram milhares, precisam de apoio porque algumas estão com sérias dificuldades.
Nenhum autarca do País se deve resignar com os valores atribuídos à zona Norte”, sublinha.
“Basta dividir o valor de 400 mil euros por cerca de 200 empresas ( mas foram muitas, muitas mais) para percebermos que o apoio será quando muito de 2 mil euros a cada uma. Provavelmente nem uma máquina dá para comprar”, acrescenta.
Para a vereadora da Coligação OCP, “está na hora de levantar o distrito. Está na hora de se exigir mais para o Alto Minho”.