A paisagem deslumbrante convida a um passeio tranquilo pela margem do rio Minho até à Foz.
A paisagem deslumbrante convida a um passeio tranquilo pela margem do rio Minho até à Foz.
Quem passa na marginal, seja a que hora do dia for, depara-se com inúmeras pessoas a fazerem o percurso até à foz. se é verdade que a paisagem convida ao passeio, não é menos que o perigo está à espreita…
Piso escorregadio, tábuas levantadas, pregos à vista, buracos que mais parecem crateras, são alguns dos obstáculos que quer o passeio da marginal de Caminha quer o passadiço da Foz do Minho “oferecem” a quem por ali circula.
Quedas com gravidade já por lá aconteceram e a Câmara, responsável pela manutenção do espaço, já se viu obrigada a pagar indemnizações.
As reparações sucedem-se garante a Câmara mas sem qualquer efeito. O madeiramento está velho é já nem sequer aguenta remendos. A única solução diz a Câmara é a remoção definitiva do madeiramento e a sua substituição por outro tipo de piso.
Em declarações ao Jornal C Miguel Alves, presidente da Câmara de Caminha, diz que o estado de degradação é tal que já tem acontecido os serviços camarários irem de manhã reparar as tábuas e à tarde já estarem outra vez levantadas porque a estrutura não aguenta.
Para o autarca de Caminha o erro daquele passadiço foi ter-se optado pela madeira.
A duna dos caldeirões em Âncora está com o mesmo problema e Câmara aponta a mesma solução para ambos os locais.
Por muito que se repare a Câmara diz que não adianta e a solução é mesmo retirar em definitivo o madeiramento e colocar outro tipo de piso.
Mas o perigo naquela zona não é só para quem anda a pé, a estrada que dá acesso ao Pinhal do Camarido na Foz do Minho também se encontra bastante danifica. Para além dos inúmeros buracos no asfalto, existem bossas gigantes provocadas pelas raízes das árvores que estão a criar inúmeras lombas no piso. Recomenda-se por isso cautela a quem circula naquela estrada.