De 6 a 19 de julho, Vila Nova de Cerveira recebe a primeira edição do Festival de Música Terras de Cervaria.
Seis concertos, lugares únicos e um programa pensado ao detalhe para surpreender e emocionar.
Todos os concertos são de entrada gratuita.
O Acordar do Cervo | Daniyah Guitar Duo – 6 de julho, 6h06
Prepare-se para um nascer do sol inesquecível com o Daniyah Guitar Duo no concerto de abertura do Festival de Música Terras de Cervaria.
Duas guitarras, uma cumplicidade musical rara e a promessa de uma manhã mágica onde cada nota ecoa com delicadeza e emoção.
Os 4 Vintes tocam no Convento de San Payo no dia 9 de julho pelas 21h, com o mote de “onde a música e o mestre se reencontram!”
Escondido entre o verde da serra e o azul do céu, o Convento de San Payo é mais do que um espaço — é um refúgio.
Com séculos de história, arte e contemplação, este será o cenário perfeito para receber um concerto que pede escuta atenta e entrega total.
Aqui viveu e trabalhou José Rodrigues, figura maior da arte contemporânea portuguesa e um dos “Quatro Vintes” — grupo de artistas notáveis que se destacaram pela excelência na Escola Superior de Belas-Artes do Porto. Neste concerto, celebramos o seu legado, no espaço que lhe pertenceu e que continua vivo com a sua memória.
No dia 9 de julho, o Festival de Música Terras de Cervaria convida-o a descobrir este lugar singular, onde a música ecoa com uma espiritualidade única.
No dia 13 de julho, deixe-se surpreender por um espetáculo que o leva diretamente a Buenos Aires — sem sair de Cerveira. O tango de Astor Piazzolla, Património Cultural Imaterial da Humanidade, chega pelas mãos do GUICollective.
No centro de Vila Nova de Cerveira, o Palco das Artes representa a alma criativa da vila: um espaço de encontro entre tradição e contemporaneidade.
É aqui que o Festival de Música Terras de Cervaria abre espaço à fusão de linguagens, ao inesperado e à partilha.
Do outro lado do Atlântico na Igreja Matriz no dia 14 de julho. No coração de Vila Nova de Cerveira, a Igreja Matriz é um símbolo de espiritualidade e história.
Com a sua acústica envolvente e a beleza do seu interior, este é o cenário ideal para acolher um programa que atravessa oceanos e culturas.
No dia 14 de julho, entre e deixe-se levar por sons que vêm “do outro lado do Atlântico” — um percurso musical do Brasil às paisagens sonoras das culturas indígenas norte-americanas, na interpretação do Quartzo Ensemble.
Desabafos d’El Rei no dia 16 de julho pelas 21h no Castelo de Vila Nova de Cerveira. Onde a história se transforma em palco.
Erguido sobre a vila, com vista para o rio e para as montanhas, o Castelo de Cerveira guarda memórias de reis, batalhas e silêncios antigos.
No dia 16 de julho, as suas muralhas acolhem um espetáculo que evoca os tempos de D. Dinis e a construção deste castelo após o Tratado de Alcanises — um período em que a “Vila Nova” suspirava por paz.
Entre palavra e música, a narração de Mário Azevedo e os arpejos da harpa de Catarina Rebelo conduzem-nos por uma viagem íntima e sensível, onde o passado encontra eco no presente.
Para finalizar o festival o Palco das Artes acolhe a 19 de julho, João Miguel Silva & Ensemble FMTC o espetáculo “Um Adeus que deixa saudade” O Palco das Artes acolhe o último concerto do Festival — um fecho simbólico e emotivo, à altura de tudo o que vivemos ao longo destas duas semanas em Cerveira.Com a liderança do solista João Miguel Silva, no oboé, o Ensemble FMTC sobe ao palco para um adeus cheio de sentimento, com a delicadeza das grandes despedidas: aquelas que, mesmo suaves, ficam no coração.
Uma despedida com sabor a reencontro.




