O presidente da Câmara de Caminha, Miguel Alves, revela que está em diálogo e negociações com a administração da Caixa Geral de Depósitos (CGD) no sentido de tentar reverter a “putativa decisão” de encerrar a agência do banco estatal de Vila Praia de Âncora.
Em declarações à Rádio Caminha, o socialista diz que está “concentrado em tentar resolver o problema”, adiantando que ainda este fim-de-semana esteve ao telefone com um responsável pelo banco público
O autarca lembra que “vão encerrar 180 balcões por todo o país e, ao invés de insultar a instituição e de intoxicar a população do Vale do Âncora, o Município prefere negociar uma possível reversão da decisão ou, pelo menos, a concretização de um conjunto de medidas mitigadoras que permitam proteger o máximo de clientes da Caixa”.
O presidente da Câmara de Caminha afirma também não se rever “no bota-abaixo permanente de alguns responsáveis políticos que, neste caso em particular, está a prejudicar os interesses de Vila Praia de Âncora”. Por isso, diz estar em silêncio porque não quero contribuir para aquilo que classifica de “ruído politiqueiro”
Miguel Alves critica ainda o papel do PSD sobre este assunto. O líder do executivo socialista salienta que aquele partido, “em vez de perder tempo a escrever comunicados e a insultar tudo e todos, poderia usar a sua influência para convencer o presidente da CGD (ex-ministro PSD) para não avançar com o alegado encerramento do balcão de Vila Praia de Âncora
Declarações de Miguel Alves sobre alegado encerramento da agência da CGD de Vila Praia de Âncora
