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Casa de Som há 17 anos a bem servir os clientes na venda e assistência de eletrodomésticos

Começou a trabalhar com apenas 13 anos no restaurante daquela que viria a ser a grande inspiração da sua vida e responsável pelo gosto que foi cultivando ao longo da vida pelo negócio.

Eliana Soutulho, natural da freguesia de Vilarelho tinha apenas 13 anos quando começou a trabalhar no restaurante da D. Odete Barbosa. Era ali que passava a maior parte das férias escolares, era ali que se sentia bem e foi por ali que aprendeu quase tudo o que a escola não ensina. E adorava passar ali o Verão porque era como estar em família.

“Eu comecei a trabalhar muito cedo, tinha apenas 13 anos, no restaurante da D. Odete. Foi por causa dessa experiência que ganhei aquele gosto e bichinho do comércio, graças à influência da D. Odete que sempre me ajudou muito, tanto a mim como à minha irmã. Também por influência dela, mais tarde comecei a pensar na possibilidade de criar um negócio só meu e foi então que decidi avançar com a abertura da Casa de Som, já lá vão 17 anos”, conta.

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Porquê os eletrodomésticos? Porque Eliana tinha uma outra paixão, a gestão.

“Eu fui estudar para Ponte de Lima e tirei o curso de Gestão na Fernando Pessoa. A opção pelos eletrodomésticos foi por causa do meu marido que gostava de eletrónica. Depois também fizemos uma prospeção de mercado e percebemos que tinha potencial porque havia uma grande lacuna na assistência pós-venda. Assim sendo decidimos que talvez fosse interessante investir nessa área”.

E foi assim que surgiu a “Casa de Som”, uma loja de eletrodomésticos multimarcas com uma forte componente de assistência.

“Sempre apostamos em várias marcas e em variados preços. Posso-lhe dizer que temos aqui na loja máquinas que vão desde os 200 aos 2 mil euros porque o nosso objetivo é poder servir todo o tipo de clientela”, explica.

casa de som 4A exiguidade do espaço não permite ter muitos produtos expostos e por isso muitas das vendas são feitas através de catálogo.

Comprar no comércio tradicional continua a ser opção para muitos clientes que não trocam este tipo de lojas pelas grandes superfícies comerciais apsar dos preços parecerem por vezes mais atrativos. Eliana Soutulho explica porquê. “A verdade é que o comércio tradicional ainda tem muitas vantagens em relação às grandes superfícies, desde logo a proximidade que conseguimos estabelecer com os clientes, que muitas vezes passa a amizade. A comunicação é mais fácil e estamos sempre prontos para atender a uma emergência. Isso numa grande superfície não acontece. Ninguém vai lá e é desenrascado na hora. O comércio tradicional pela proximidade muitas vezes consegue dar essa resposta”.

O aconselhamento é outra das vantagens do comércio local que Eliana Soutulho aponta. “Muitas vezes as pessoas chegam aqui e não sabem bem o que querem e nós tentamos ajudar. Nas grandes superfícies é raro isso acontecer, a maior parte das vezes não se dão ao trabalho de vir ter com o cliente e perguntar o que procura”.

Neste momento além de venda de eletrodomésticos, a Casa de Som tem também oficina própria e dá emprego a 4 pessoas.

casa de som 7A carteira de clientes não se fica apenas pelas pessoas do concelho, a Casa de Som tem muitos clientes que têm segunda habitação em Caminha e preferem o comércio tradicional por causa da assistência.

Os primeiros anos desta empresa não foram fáceis confessa Eliana Soutulho mas ao fim de 17 anos o balanço é francamente positivo.

“Não posso dizer que inicialmente as coisas tenham sido fáceis. Nos primeiros 8 anos foi bastante difícil tivemos que trabalhar muito até conseguirmos ganhar a confiança dos clientes. Chegamos a fazer trabalhos sem cobrar ao cliente. Hoje em dia as coisas estão diferentes, o trabalho já é mais remunerado, já temos uma boa carteira de clientes e financeiramente estamos mais consolidados”, explica.

Ao contrário de muitos outros negócios que se ressentiram muito por causa da pandemia, alguns chegaram mesmo a fechar, a Casa de Som não sentiu que isso a afetasse, pelo contrário surgiram até oportunidades de negócio.

“Ao contrário de muitos outros negócios, posso-lhe dizer que para nós a pandemia acabou por ser muito positiva, trabalhamos muito bem. As pessoas ficaram mais por casa e aproveitaram para fazer remodelações e substituir alguns eletrodomésticos ou porque estavam avariados ou já em fim de vida. Isso para nós foi muito bom”.

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Consolidado que está o negócio, o próximo grande passo que a Casa de Som quer dar e mudar de instalações, para um espaço maior.

“Gostava de mudar a loja para um espaço maior mas gostava de ficar à mesma aqui na vila de Caminha. Ando à procura mas a verdade é que ainda não encontrei o espaço ideal, vamos ver se aparece. Esse é o grande objetivo de futuro que espero conseguir atingir o mais breve possível”.

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