A Assembleia Municipal de Caminha ratificou, na passada sexta-feira, as Grandes Opções do Plano e Orçamento para 2017, de quase 20,7 milhões de euros. O documento foi aprovado com 24 votos a favor, 7 votos contra e uma abstenção.
Durante a apreciação do orçamento do próximo ano, o PSD concluiu que este não passa de manifesto eleitoral do Partido Socialista sem acrescentar nada de novo ao que foi feito em anos anteriores. O deputado e líder da bancada laranja, Rui Taxa, disse que, ao contrário dos anteriores, este documento perdeu a “marca, porque representa zero”.
“Nem vitaminado, nem três erres, nem slim fit”. Este é o orçamento dos três E´s: envenenado, eleitoralista e enganador”
Do do PS, o deputado Rui Lages deixou rasgados elogios ao executivo liderado por Miguel Alves, afirmando que o orçamento de 2017 se caracteriza por ser “rico em transparência, pobre em maquilhagens e por não ser pendurado em empréstimos”
As Grandes Opções do Plano e Orçamento para 2017 contaram com a abstenção da CDU. Celestino Ribeiro reconhece o esforço do executivo socialista em justificar as suas opções no quadro do compromisso que estabeleceu com os munícipes, mas considera que o documento não apresenta a definição estratégica necessária e desejada para Caminha
O vereador com o pelouro das Finanças, Rui Teixeira, salientou que a margem de manobra do executivo não é muita, face aos constrangimentos deixados pelo anterior executivo, ainda assim sublinha que o orçamento de 2017 “prima pela rigor, transparência e realismo”
Excertos da última Assembleia Municipal de Caminha