Os vereadores da Coligação O Concelho em Primeiro, (OCP) vieram hoje a público, através de nota de imprensa enviada às redações, acusar o executivo da Câmara de Caminha de votar a freguesia de Seixas ao abandono. Na mesma nota, os referidos vereadores acusam também a Junta do partido socialista de nada fazer para resolver os problemas da freguesia, exigindo “mais ação e trabalho”.
Segundo aquela coligação de direita, “Seixas é uma freguesia que tem estado ao abandono por este executivo.
Na última reunião de câmara, os vereadores da coligação voltaram a chamar à atenção
para diversos problemas na freguesia e que têm que ser resolvidos com urgência.
Uma freguesia como a de Seixas, não pode ter a sua frente ribeirinha votada ao
abandono.
A frente ribeirinha tem no cais de atraque dois problemas prementes. Parafusos a
desapertar levando ao perigo e tábuas partidas na rampa de acesso.
“Como se não bastasse, Rui Lages decidiu, há cerca de 5 anos, aterrar a marina que lá
existia e agora aquele espaço está num completo desleixo o que envergonha a
freguesia e todos os caminhenses, porque todos juntos somos um só”, referem os
eleitos da coligação.
Aliás, acrescentam “existem perigos vários, nomeadamente tampas de caixas de passagem de água fora de sítio e sem qualquer proteção o que pode provocar um incidente com crianças,
adultos.
Não vale a pena Rui Lages aparecer em todas as festas que acontecem se depois não
resolve aquilo que é importante, defendem os eleitos da coligação. Não vale a pena o
presidente da Junta de Freguesia ser um correligionário se não aproveita a
proximidade para resolver os problemas e exigir mais para a sua freguesia.
Se a câmara não responde aos emails da junta de freguesia a alertar para alguns
problemas então está patente uma total falta de respeito pela freguesia e fregueses”.
A Coligação O Concelho em Primeiro, com todos os seus eleitos na câmara, na
Assembleia Municipal e na junta de freguesia, “continuará a lutar pela freguesia, porque como sublinham na nota de imprensa, “Seixas merece muito mais”.