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Quarta-feira, 3 Julho, 2024
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Caminha: Proposta da coligação OCP para melhoria das acessibilidades chumbada pela maioria socialista

Os vereadores da Coligação O Concelho em Primeiro (OCP) viram hoje chumbada, em reunião de câmara, a sua proposta para retirada dos mecos do terreiro de Caminha e colocação de piso pedotáctil.

Em nota enviada à imprensa, para aquela coligação “a proposta foi chumbada pela maioria socialista, com base em fundamentos que não abonam nada em favor da população do concelho e do bom espírito democrático e de colaboração que deve existir entre os eleitos.

A proposta foi inserida e solicitado que os serviços técnicos da câmara, que prestam apoio a este grupo OCP, fizessem o devido enquadramento técnico, conforme a lei prevê no estatuto da oposição.

A proposta foi apresentada dia 19 de outubro de 2022 para ser incluída na reunião de câmara seguinte, no sentido de melhorar a questão das acessibilidades e segurança do concelho de Caminha.

Solicitava-se que os balizadores (mecos) existentes no terreiro fossem retirados de forma imediata porque estavam a causar acidentes à população transeunte, com crianças e idosos a tropeçarem nos mesmos de forma constante, e que fossem substituídos por balizadores mais altos ou floreiras, conforme fosse indicado pelos técnicos do município.

Também se solicitava na proposta que fosse colocada uma faixa de piso pedotactil, por forma a que as pessoas invisuais tivessem segurança ao longo de todo o terreiro de Caminha, aliás, questão obrigatória pela lei das acessibilidades nomeadamente junto às passadeiras.

O presidente da Câmara não a incluiu na ordem de trabalhos da reunião seguinte, ainda em outubro, alegando que não tinham tido tempo para pedir pareceres à Junta de Freguesia e aos técnicos da Câmara.

Na última reunião de câmara trouxeram somente um parecer técnico para conhecimento dos vereadores da OCP, sendo que este foi elaborado pelo mesmo arquitecto responsável pelo projeto do terreiro.

Obviamente que não concordou com a proposta de alteração.

Isto é como ir ao mesmo médico pedir uma segunda opinião. Já com esta atitude o presidente da Câmara revelou má vontade relativamente à proposta apresentada.

Na reunião de câmara realizada hoje, não revelaram interesse em falar sobre a proposta de forma saudável e construtiva. Não disseram uma única palavra no período de discussão do ponto e depois, já finda a discussão ( que não existiu pois só falaram os vereadores da coligação) , sob a forma de declaração de voto aconteceu o surreal.

O presidente da Câmara refere que a proposta não tem enquadramento técnico e que por isso a chumbaram.

Os vereadores da coligação consideram estas palavras um ultraje uma vez que a proposta faz referência a que os técnicos que dão apoio aos vereadores eleitos fizessem o enquadramento técnico devido da proposta.

Aliás o próprio presidente escreveu um despacho na proposta a solicitar isso mesmo. Segundo os vereadores “ como é possível chumbar uma proposta alegando falta de enquadramento técnico quando isso deveria ter sido promovido pelo próprio conforme seu despacho”.

O presidente diz que para alterar algo no terreiro terá que ouvir a população, mas pergunta-se onde estava ele, quando da pena da sua caneta saiu a aprovação da obra do terreiro sem ouvir a população ou colocar a obra a discussão pública.

O presidente da Câmara de forma vil e desleal vem acusar os vereadores da oposição de “ politiquice” simplesmente pelo facto de terem feito uma proposta de alteração .

Pretende dessa forma coagir os vereadores de fazerem propostas numa atitude de proatividade que os tem caracterizado?

Acusar os vereadores da oposição de politiquice, só por apresentarem propostas, parece-nos uma nova forma de fazer política típica de quem não sabe como fazer nada mas também não quer que os outros façam.

Os vereadores da coligação O Concelho em Primeiro, com maturidade e responsabilidade, prometem: manteremos a nossa postura de proatividade e de apresentação de propostas mesmo contra a vontade do atual presidente da Câmara, porque foi para isso que fomos eleitos. Para estar ao lado dos cidadãos e ajudá-los a resolver os seus problemas.”

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