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Terça-feira, 22 Abril, 2025
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Caminha: Onde a Câmara vê “transparência”, Coligação OCP vê “opacidade”

A Coligação OCP veio a público, através de um comunicado enviado à imprensa, criticar a posição da Câmara de Caminha “que se assume, na rede social do Município, como o mais transparente do Alto Minho, segundo o ranking da Dyntra, quando, sublinha a OCP, “só 3 dos 10 municípios do distrito é que foram avaliados”.

Em causa, explica a coligação de direita, “está uma notícia veiculada por um orgão de comunicação social, partilhada pela Câmara de Caminha e o pelo presidente Rui Lages, anunciando que a Câmara de Caminha é a mais transparente do distrito de Viana do Castelo”.

Segundo a OCP, “ao consultar a página da Dyntra, plataforma colaborativa belga, esqueceu-se, o Município, de analisar o seu conteúdo e a sua forma de trabalho.

Esta plataforma funciona com a avaliação de qualquer cidadão nas entidades que estão para análise. 

Então, ao analisar a plataforma, verificamos que só uma pessoa avaliou a câmara de Caminha e foi no ano de 2021.

Começa aqui a falta de transparência. Os dados não se reportam à atualidade, mas sim há dois anos atrás.

Dos 136 parâmetros a serem avaliados, a câmara de Caminha só teve luz verde a menos de metade.

O que torna ainda mais opaca a informação transmitida pelo Município e pelo Rui Lages é o esquecimento, talvez propositado,  de referir que dos 10 municípios do Alto Minho, só três é que foram avaliados. 

Os outros 7, constam da lista fornecida pela plataforma Dyntra, mas ainda nem sequer foram sujeitos a avaliação.

Como é que uma notícia refere que é o mais transparente do Alto Minho se não foram todos os municípios analisados? Por analisar estão Ponte da Barca, Melgaço, Vila Nova de Cerveira, Monção, Paredes de Coura e Arcos de Valdevez.

Como é que o presidente da câmara de Caminha, que tem uma assessoria de comunicação que consome cerca de 2 mil euros por mês do dinheiro dos impostos dos caminhenses, veicula uma notícia sobre a posição do Município no ranking da transparência no Alto Minho inconclusiva e desatualizada, sem mencionar que 7 dos 10 municípios ainda estão por analisar.

Isto sim é que é a falta de transparência.

Mesmo que só nos foquemos no Município de Caminha e na informação da Dyntra, Rui Lages e a sua equipa de comunicação deveriam era estar a refletir porque é que dentro dos 136 parâmetros para avaliação,  79 são informações que não estão disponibilizadas aos munícipes.

Melhor contributo à transparência daria o Município se fizesse, por exemplo, a atualização dos planos municipais obrigatórios por lei,  atas de reunião de câmara na página do Município, para que as pessoas possam estar a par das matérias deliberadas, ou, no mínimo, colocasse na página, de forma atualizada, os cortes de trânsito que interferem com a vida das pessoas”, conclui a OCP.

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