A Coligação O Concelho em Primeiro requereu uma assembleia Municipal Extraordinária para discutir “a descida de impostos necessária para dar mais qualidade de vida aos cidadãos do concelho de Caminha”, refere a OCP em comunicado.
“Este é o momento certo porque o orçamento municipal está em elaboração e era fundamental que este executivo incluísse na proposta que vai apresentar, uma descida significativa dos impostos que caem diretamente em cima dos munícipes”, defendem os eleitos da Coligação.
“Uma vez que o concelho de Caminha tem impostos na taxa máxima, há vários anos, sem que isso se reflita na melhoria do concelho de Caminha nem tão pouco na qualidade de vida dos caminhenses, os eleitos voltam a insistir na mudança de estratégia e no apoio incondicional a todas as famílias do concelho de Caminha“, sublinham.
Para a OCP, “numa altura em que o contexto sócio económico em que as famílias caminhenses vivem com sérias dificuldades financeiras, e as previsões do Banco Central Europeu para valor da inflação para 2025 apontam para os 2%, absorvendo parte do orçamento familiar, era importante que a Câmara Municipal mostra-se um sinal claro de apoio à população. A descida destes impostos permitiria um desafogo financeiro que poderia levar a investir na economia local, dinamizando a mesma, através do aumento do poder de compra. Segundo dados do Pordata, o ordenado médio mensal no concelho de Caminha é o quinto mais baixo do Alto Minho. E mesmo com esta realidade somos dos concelhos com os impostos mais elevados. Muitos gastos supérfluos perpetrados pelo atual executivo são pagos com o sacrifício das famílias caminhenses através do pagamento destes impostos”, rematam.
A Coligação O Concelho em Primeiro defende assim a descida do IMI, IRS e taxa de recolha de resíduos sólidos, “para permitir uma alavancagem na economia da população do concelho de Caminha”.
