A maioria socialista na Câmara de Caminha aprovou a proposta de revisão do Plano Diretor Municipal (PDM) que se encontra em vigor há mais de duas décadas.
O documento, rejeitado pela bancada do PSD durante a sessão ordinária do executivo, vai seguir para apreciação da assembleia municipal.
Segundo vice-presidente da autarquia, Guilherme Lagido, que coordenou a equipa técnica que elaborou a revisão do PDM, a proposta cria todas as condições para que o concelho possa crescer
Já o presidente da câmara de Caminha, Miguel Alves, destacou o trabalho levado a cabo pela equipa coordenada pelo vice-presidente que “resolveu um problema de incompetência ou cobardia do anterior executivo”
O autarca socialista sublinhou ainda que o processo de revisão foi desenvolvido em diálogo com as freguesias, realçando “o modo transparente e participativo” em que foi feito o debate, sem que tivessem sido gastos “milhares de euros com consultores externos”
Do lado da oposição, o PSD diz que foi aprovado um PDM que será uma oportunidade perdida para promover e concretizar um novo rumo estratégico para o concelho, sendo em alguns aspectos, um enorme retrocesso.
A vereadora social democrata ,Liliana Silva, afirmou ainda que 380 reclamações de munícipes são o reflexo de um documento que será castrador e afetará gravemente as famílias do concelho.
Liliana Silva diz mesmo que este é um PDM atentatório do património imobiliário de centenas de caminhenses e que vai afastar investidores
Excertos da reunião de câmara de quarta-feira. A proposta de revisão do Plano Diretor Municipal vai seguir para apreciação da assembleia municipal de caminha