O Ministério de Educação diz que “ não é verdade” que a alimentação fornecida no refeitório escolar na EBS de Vila Praia de Âncora não seja suficiente.
Questionado pelo Jornal O Caminhense sobre as denúncias da concelhia do PSD Caminha, o ministério tutelado por Tiago Brandão Rodrigues reconhece que “podem efetivamente ocorrer casos em que os alunos menos familiarizados com o sistema de senhas se esqueçam de as adquirir”, garantindo contudo que em “nenhuma situação alguma criança deixou de almoçar por esse facto”.
A tutela acrescenta que, e de acordo com informação recolhida junto dos serviços regionais de educação do Norte da Direção Geral de Estabelecimentos Escolares, “face aos níveis etários das crianças e alunos que usufruem de refeições, os horários da cantina têm de ser desfasados, situação que não colide com a necessária prestação do serviço”.
“Trata-se de uma escola, à semelhança de outras no país, que integra alunos desde o 1.º CEB ao ensino secundário, em que os alunos dos diferentes níveis de escolaridade possuem horários escolares desfasados. Para não haver perturbações no decurso das aulas de uns enquanto decorre o intervalo de outros, os alunos frequentam espaços de recreio diferentes, estando a situação devidamente ajustada”, explica o Ministério da Educação.
Informa também que, no que respeita aos Assistentes Operacionais do Agrupamento de Escolas Sidónio Pais, do qual faz parte a EBS Vila Praia de Âncora, foram asseguradas horas de contratação a tempo parcial, até ao final do ano letivo, para suprir devidamente necessidades com origem em situações de baixa.
“Os serviços da delegação regional de educação do norte permanecem em articulação com os órgãos de gestão para aferir de necessidades que possam surgir”, assegura o ministério liderado por Tiago Brandão Rodrigues
