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Segunda-feira, 1 Julho, 2024
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Caminha: Foi hoje retirada a casa barco instalada no Rio Coura

A casa barco encostada ao que resta do pontão flutuante recentemente intervencionado, na margem esquerda do Rio Coura em Caminha foi na manhã de hoje retirada, por ordem e despacho do presidente da Câmara Municipal, Rui Lages.

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Rui Lages, Presidente da Câmara Municipal de Caminha

O despacho foi dado a conhecer na última Assembleia Municipal pelo próprio presidente da autarquia em resposta ao deputado do BE, Abílio Cerqueira, sem que no entanto tenha apontado as razões para este procedimento.

 

 

Desde meados da semana passada que o pontão de acesso à embarcação fundeada na margem do Rio Coura se encontrava danificado.

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A pressão do vento e das chuvas intensas do passado mês de Setembro aliado à sobrecarga da estrutura ali encostada poderão ter levado a que o pontão se soltasse da margem há pelo menos uma semana, obrigando o município de Caminha e a Polícia Marítima a vedar aquela zona.

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Recorde-se que o Município de Caminha autorizou no início deste verão a instalação desta estrutura com o propósito de diversificar a oferta turística na vila raiana. A casa barco foi licenciada pela Câmara de Caminha e as inspeções no que toca à segurança da embarcação foram feitas pela Capitania do Porto local e encontravam-se, segundo a mesma, “em conformidade”.

O assunto foi também denunciado pelo Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda (BE) que  questionou o Governo a 28 de Julho, para saber qual a razão da instalação daquela estrutura em zona estuarina protegida, algo que, segundo os bloquistas, “criou muito desagrado na população local”.

O Grupo Parlamentar do partido questionou o Governo, através do ministro do Ambiente e da Ação Climática, Duarte Cordeiro, “se tinha conhecimento desta situação” e se o “empreendimento cumpria todas as regras e licenças para estar atracado numa zona protegida”. Queria saber ainda se “tinha sido solicitada” à Agência Portuguesa do Ambiente (APA), à Capitania e ao Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) “algum estudo ou parecer para a instalação do barco”. “Se sim, quais seriam as respostas? Concorda o ministério com a instalação de uma casa flutuante no estuário do rio Minho?”, lia-se na pergunta.

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