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Caminha: Eleitos da Coligação OCP apreensivos com a localização das eólicas Offshore mesmo em frente a Moledo

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Na passada quinta feira, os eleitos da Coligação O Concelho em Primeiro (OCP) reuniram em La Guardia com o alcaide Roberto Carrero para analisar diversos assuntos, estando como prioritário a situação das eólicas em alto Mar previstas para a costa galega.

Em comunicado enviado às redações, aqueles eleitos referem que “foi com apreensão que verificaram que o perímetro para a localização das eólicas ficou encostado à costa portuguesa, ou seja, para que se tenha uma melhor perceção, as eólicas espanholas ficarão localizadas, se se olhar em linha reta para o mar,  desde o fim da ecovia que liga Vila Praia de Âncora a Moledo e estende-se até à zona norte de la Guardia.

Houve preocupação, do lado do governo espanhol, em não afetar as zonas turísticas das ilhas Cies, a pesca e as marítimo turísticas da ria de Vigo e por isso empurraram literalmente o parque eólico o mais para sul possível.

O alcaide Roberto Carrero comunga das nossas preocupações e apreensão em relação aquilo que serão consequências inevitáveis em termos turísticos, de pesca e de toda a economia que se gera a partir deste território assim como das diferentes espécies migratórias.

Estão previstas 36 turbinas com mais de 200 metros de altura, que terão um impacto brutal, principalmente para o concelho de Caminha”.

Depois de analisar os documentos que foram fornecidos “a OCP percebeu-se que os impactos, atestados pelas próprias empresas que fizeram os estudos, são demasiado grandes.  Referem, inclusive, que um dos problemas será o impacto que toda a operação de construção do  parque eólico terá nas zonas de banhos, entenda-se nas zonas que vivem da venda do turismo de verão e praia, como é o caso do concelho de Caminha.

Para a construção deste parque, com 36 turbinas, com mais de 200 metros de altura, ficarão condicionadas e prejudicadas todas as zonas e  atividades que vivem da dita “zona de banhos”,  ou seja, o Concelho de Caminha, que vive do turismo de verão essencialmente”.

Os eleitos da OCP “não entendem como é que o executivo de Caminha, face à ameaça premente de instalações de eólicas do lado espanhol, não acompanhou este dossiê de perto. Está na hora de pôr mãos ao trabalho e lutar por nosso concelho porque será fortemente prejudicado. Desenganem-se os que acham que só afetará a pesca. Até durante construção deste parque,  o tráfico naval  e o impacto nas zonas de banhos, assim como o riscos associados a todo o procedimento terá um impacto brutal para a nossa economia”.

Os eleitos da OCP já pediram uma nova reunião com o alcaide Roberto Carrero “para que se possa esclarecer a população do concelho de Caminha e ver de que forma se podem unir esforços para tentar alterar o polígono de localização. “ a transparência na ação política é fundamental e a população tem que saber os impactos deste parque eólico espanhol, conhecer os estudos e ajudar na construção da definição de prioridades para o nosso território”.

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