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Domingo, 4 Maio, 2025
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Caminha/A Guarda: Estudo da AECT Rio Minho usa informações cedidas pela OCP omitindo a sua fonte

Consulte aqui o estudo na íntegra (no final do artigo)

Em nota enviada à imprensa, a Coligação O Concelho em Primeiro acusa a AECT Rio Minho de utilizar informações cedidas por aquela coligação sem citar a fonte das mesmas.

“Muito se tem falado sobre o estudo das várias possibilidades de ligação entre Caminha e A Guarda. Estranha-se que a Câmara Municipal de Caminha ainda não tenha tornado público este documento.

A Coligação tem defendido publicamente a necessidade de uma ligação permanente entre os dois concelhos, de forma a podermos projetar no futuro a criação de uma euro cidade e a alavancagem económica, cultural turística e desportiva entre os dois concelhos.”

Depois dos eleitos da Coligação O Concelho em Primeiro terem lido e analisado o estudo de Viabilidade do reforço das conexões entre La Guardia e Caminha, no âmbito do projeto Smart Minho Plus, cofinanciado pelo programa Interreg, com o respetivo apoio financeiro da Câmara Municipal de Caminha, descobriram que os autores do estudo utilizaram no corpo do mesmo um outro estudo, sem identificar a fonte e o contexto.

“A Coligação, contrariamente ao executivo da Câmara Municipal, nomeadamente Rui Lages, não se limita a falar e emitir opiniões. Trabalha com afinco, estuda dossiês e quando precisa, porque não podemos saber tudo, pedimos ajuda a quem sabe para existirem várias soluções e opções que possam ser discutidas publicamente”, desabafam os eleitos da Coligação.

Para contextualizar, na altura das últimas eleições autárquicas, a coligação, depois de ter tido conhecimento sobre o estudo do arquitecto Calapez, “uma pessoa que conhece a realidade ribeirinha do nosso concelho, para as várias possibilidades de ligação entre Caminha e La Guardia”, solicitou autorização ao seu autor para que o mesmo fosse apresentado publicamente à população de forma a terem mais algumas informações e ideias sobre possíveis locais de ligação.

“É uma proposta do arquitecto Calapez que achamos muito interessante e que servia de ponto de partida para uma discussão exaustiva sobre o tema, junto da população. Quando soubemos que a AECT iria fazer o estudo para as possibilidades das várias ligações, já depois das últimas eleições autárquicas, resolvemos, de forma transparente e construtiva, enviar o nosso contributo, juntamente com o estudo do arquitecto, depois de lhe pedirmos a devida autorização, para que pudesse servir de documento de análise no âmbito do estudo. Foi com desagrado e perplexidade que verificamos que usaram textualmente o estudo do arquiteto Calapez, no estudo de forma desleal e sem indicação de direitos autorais nem contextualização da entrega daquela documento. O documento foi enviado como mais um contributo com conhecimentos técnicos. Mas o mais grave é que o colocaram a seguir ao estudo do engenheiro celestino Maia Fradique Alves, este sim devidamente identificado, sem qualquer enquadramento, parecendo que pertence tudo ao mesmo.”

Desta forma, indignados que estão os eleitos da OCP, solicitaram à AECT Rio Minho para que, publicamente, fosse feita a correção e o respetivo enquadramento deste estudo, que foi enviado como contributo para análise e não para publicação daquela forma digitalizada e sem quaisquer referências. Segundo a coligação de direita, a resposta da AECT chegou no dia 9 de outubro, informando que iriam dar nota do descontentamento da Coligação aos responsáveis técnicos do Estudo.

“Um Estudo desta envergadura e que põe em causa o futuro de dois concelhos, por ser orientador sobre as várias opções tem que se pautar por ser imaculado nas informações que presta, caso contrário corre o risco de parecer mais um estudo feito para agradar à vontade de quem paga e não aos interesses globais económicos, turísticos e culturais de uma região.

Tem que haver seriedade nesta discussão, senão vamos ficar pelas birras políticas do presidente da câmara Rui Lages, que insiste em querer fazer vingar a sua opinião de inviabilizar um futuro para Caminha impossibilitando a discussão pública e opinião dos caminhenses sobre a necessidade de criação de uma ligação permanente.

Enquanto isso, os dias vão passando e as empresas a definharem por sentirem em termos económicos a falta que uma ligação com A Guarda faz ao nosso concelho”, concluem.

Consulte o estudo na íntegra:

22049135 A Guarda Caminha Estudio Viabilidad R0_ES (enviada 27-VI-23)

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