Na passada segunda-feira, a vereadora responsável pelo pelouro das Feiras e Mercados, Ana Rocha, reuniu-se com os arrendatários das bancas e lojas do Mercado Municipal de Caminha, num encontro que teve lugar no Auditório do Museu Municipal “com diálogo franco, participação ativa e profundo sentido de comunidade”.

Segundo a Câmara, “dois anos após a inauguração do Mercado, este momento tornou-se essencial para analisar o presente, identificar os desafios ainda por ultrapassar e projetar o futuro de um espaço que é motor económico, ponto de encontro e símbolo da identidade local”.
“O Mercado Municipal continua a ser uma peça central da economia local — e ouvir os seus protagonistas é determinante”, refere o município.
Durante a reunião, foram colocados em cima da mesa vários temas estruturantes para o funcionamento do Mercado, nomeadamente: Horários de funcionamento: Identificados como desajustados às necessidades dos arrendatários e ao fluxo de clientes; Sinalética exterior e interior: Registada a ausência de sinalização adequada, essencial para orientar visitantes e valorizar o espaço; Máquinas de frio: Assinaladas falhas recorrentes na manutenção, com impacto direto na atividade diária dos comerciantes; Tratamento de resíduos orgânicos: Sublinharam-se insuficiências no sistema de tratamento de tripas e resíduos, determinantes para o bom funcionamento do Mercado, e por fim, acessibilidade e estacionamento: foram apontadas as restrições na época alta, que condicionam a circulação e o acesso dos clientes.
Foi ainda apresentada pelos arrendatários a lista de feriados de 2026 nos quais pretendem manter o Mercado Municipal aberto ao público, documento que será remetido para análise do executivo municipal.
A reunião desta semana reforçou a importância de manter uma relação próxima e transparente com os comerciantes, valorizando a sua experiência no terreno e promovendo um Mercado Municipal mais preparado, mais coeso e mais alinhado com as necessidades reais da comunidade.
“O Mercado Municipal de Caminha é mais do que um espaço comercial — é um pilar vivo da nossa economia, das nossas famílias e da nossa identidade.
Continuaremos a trabalhar com todos, lado a lado, para que Caminha tenha um Mercado cada vez mais forte, atrativo e capaz de responder aos desafios de hoje e de amanhã”, aponta o Município.



